Organizado a partir da net por:
Claudio Fernando Ramos em 15/12/2019 .
Cacau “:¬)
1 – OPINIÃO
(Perspectiva Filosófica)
Da revolução
científica do século XVII (Francis Bacon 1561-1626; René Descartes 1596-1650) à
sociedade positivista (Augusto Comte 1798-1857), o mundo só faz corroborar a
assertiva empírica indutiva de Bacon (Conhecimento é poder), a conclusão
racionalista geométrica de Descartes (Penso logo existo) e o pragmatismo
filosófico científico de Comte (Conhecer para prever, prever para prover);
ambos, filósofos de diferentes épocas, teorizaram sobre um mundo atemporal que
torna-se cada vez mais nomos (cultura) e cada vez menos physis (natureza); e,
como consequência direta desse fenômeno, marcha de forma inexorável para um
futuro modernizado pelas ciências tecnológicas à revelia das reais necessidades
e subjetividades humanas. Cacau “:¬) 15/12/2019
2 – A IMPORTÂNCIA DO TEMA
- Internet: muito mais coisas do que gente - desde 2017 existem mais objetos na
internet do que as 7 bilhões de pessoas no mundo.
·
Mais
e mais - segundo a Gartner, estima-se que em
2020, 12 bilhões de dispositivos estejam conectados à IoT, o que demonstra a
importância de se refletir sobre esse processo.
·
Conquistas e desafios - não
é difícil de perceber por que esse assusto tem sido tão comentado atualmente,
ele certamente abre portas para muitas oportunidades, e, ao mesmo tempo, para
alguns desafios.
·
Um mar de oportunidades - a Internet das Coisas possibilita
inúmeras oportunidades e conexões, muitas das quais não
conseguimos imaginar nem entender completamente seu impacto nos dias de hoje
nem nos do amanhã.
3 – A REVOLUÇÃO NA REVOLUÇÃO
- Internet of Things (IoT) –
dentro do tema revolução Tecnológica (RT) a Internet das Coisas (IoT) é um dos
assuntos principais na atualidade.
·
Muitas empresas que já surfam a onda revolucionária
da informação como estrutura de negócios (IoT), não possuem espaços
físicos, são donas de dados.
·
É a revolução na revolução.
·
É um fenômeno atual, mas em contínuo
desenvolvimento.
·
Suas possibilidades são inúmeras, a Internet das
Coisas está transformando nossa relação com a tecnologia:
a)
o modo como interagimos com o mundo: vivências.
b)
o modo como o mundo interage conosco: trabalho.
4 – O QUE É IoT (INTERNET DAS COISAS)?
- Internet das Coisas - é o
modo como os objetos físicos estão conectados e se comunicando entre si e com o
usuário, através de sensores inteligentes e softwares que transmitem dados para
uma rede.
·
Sistema Nervoso Central (Metáfora) – IoT
é como se fosse um grande sistema nervoso que possibilita a troca de
informações entre dois ou mais pontos.
5 – QUE COISAS SÃO ESSAS COISAS?
- O plural da Diversidade – as coisas das quais se
ocupa a tecnologia das coisas varia desde um relógio ou uma geladeira, até
carros, máquinas, computadores e smartphones.
·
Qualquer utensílio que você consiga imaginar pode,
teoricamente, entrar para o mundo da Internet das Coisas.
·
A IoT possibilita que as coisas conversem entre si
para nos dar mais:
a)
Conforto;
b)
Produtividade;
c)
Informação;
d)
Praticidade em geral.
6 – A ABRANGÊNCIA DA IoT
- A IoT e seus usos podem abranger:
·
Monitoramento de saúde;
·
Fornecimento de informação em tempo real sobre o
trânsito da cidade ou o número de vagas disponíveis em um estacionamento e em
que direção elas estão;
·
Recomendação de atividades, lembretes ou conteúdo
em seus dispositivos conectados.
7 – AS CONSEQUÊNCIAS DA IoT
- Coisas online - coisas
do cotidiano se tornam inteligentes e têm suas funções ampliadas por cruzamento
de dados.
·
Otimização do Tempo -
coisas conectadas podem te informa sobre o tempo que você levará para chegar ao
trabalho quando você senta no seu carro para sair de casa.
·
Previsão para Prover - não
sabe onde você vai por magia, e sim pela interconectividade dos dispositivos
inteligentes à sua volta; ou seja, pela Internet das Coisas.
·
Intenet das Coisas (IoT) e Inteligência
Artificial (AI) - o assistente conhece sua rotina, e dado o
horário, dia da semana, sua localização por GPS conexão (ou não) ao Wi-fi de
casa, a conexão ao bluetooth do carro no momento específico, e ao fato de que
esse cenário se repetiu muitas vezes, ele aprendeu que é muito provável que
você esteja indo para o trabalho de carro e te informa quanto tempo você vai
demorar para fazê-lo.
·
IoT: a inteligência que transforma - o
resultado disso é um planeta mais inteligente e responsivo.
·
IoT como forma de entendimento e
Compreensão - agora podemos entender melhor como essas
coisas funcionam, e como funcionam juntas para melhor nos servir.
8 - O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS
-
Andy Stanford-Clark - diz que os humanos sempre colocam a mente e as habilidades
nos objetos que usam, quase que como uma extensão da
consciência.
·
Nebulosidade - quando os objetos começam a responder (IoT), e a tecnologia passa a
se comunicar de volta de modo ativo, automático e contínuo, a linha entre
usuário e o objeto se torna nebulosa.
- David Rose – diz
que os objetos são quase encantados e, diante da vida, são capazes de antecipar
as nossas necessidades.
·
A vida é ficção - os
objetos encantados de contos de fadas e ficção científica vão entrar na vida
real.
·
Desejos humanos - as
histórias dos contos de fadas estão na nossa cultura e falam muito sobre os
nossos desejos.
·
Espelho, espelho meu - já
imaginou um espelho que pode reproduzir as imagens de todas as roupas que você
experimentou na frente dele e depois te mostrar uma depois da outra para que
você consiga rever, comparar, e escolher qual ficou melhor?
- John McDonald - diz
que “dados são agora os grandes criadores e destruidores de valor de negócio”.
·
a maior empresa de hotéis do mundo, a AirBnB, não é
dona de nenhum hotel.
·
a maior empresa de varejo do mundo, a Alibaba, não
é dona de nenhuma loja.
·
a maior empresa de aluguel de carros do mundo, a
Uber, não é dona de nenhum veículo.
- Bruce Schneider – diz que se tudo é um
computador, então segurança da computação é segurança de tudo.
9 - A IoT E AS SMART CITIES
(A Internet das Coisas e As
Cidades Inteligentes)
- Smart City - cidades inteligentes são aquelas que usam dispositivos conectados para
monitorar e gerenciar as ruas e os espaços públicos.
·
Cidades Otimizadas - smart cities são centros urbanos que vêm incorporando tecnologias e
soluções de TI para integrar e otimizar as operações municipais, reduzindo
custos e melhorando a qualidade de vida de seus habitantes.
·
Cidades sustentáveis - uma smart city não é apenas uma cidade conectada, mas sim uma região
viva e sustentável que consegue usar a inteligência a favor da administração e
da gestão de recursos, além de garantir mais segurança e praticidade no uso de
vias e outros aparatos.
a)
Coleta de lixo: caminhões de lixo podem ser
alertados de onde tem lixo que precisa ser coletado.
b)
Mobilidade urbana: sensores nos carros vão nos
direcionar para onde há vagas disponíveis.
c)
Transporte público: os ônibus podem atualizar sua
localização em tempo real etc.
10 - A IoT E A BIG
DATA
- Big Data: o que é? - é um conceito que descreve o grande volume
de dados estruturados e não estruturados que são gerados a cada segundo.
·
Um problema que muitas empresas irão enfrentar é
a quantidade de informação que
todos esses dispositivos conectados irão produzir.
·
Essas empresas devem descobrir meios de:
a)
Armazenar;
b)
Rastrear;
c)
Analisar;
d)
fazer uso dessa grande quantidade de dados.
·
Big Data: o antigo novo - para muitos o
conceito Big Data é algo novo, mas mesmo antes de existir qualquer meio digital
e/ou tecnologias computacionais, os dados já eram gerados.
·
Big Data: as
coisas sempre falaram - os objetos, pessoas e até a natureza, emitiam
grande quantidade de dados, nós apenas não conseguíamos ver, ouvir, nem fazer
sentido deles.
·
Big Data: mais informações; mais ações; mais
transformações –
Big Data não é, necessariamente, algo novo, no entanto, a diferença é que nos
dias de hoje geramos muito mais dados com dispositivos como celular e TVs. Além
disso, temos as mídias sociais que geram a todo tempo informações
majoritariamente públicas.
·
Big Data: o diferencial - o diferencial do Big Data está
atrelado à possibilidade e oportunidade em cruzar dados por meio de diversas
fontes para obtermos insights rápidos
e preciosos.
·
Big Data: enquanto necessidade - a exigência
dos consumidores e o aumento da competitividade em todos os mercados força à
inovação, e, esse caminho torna-se premissa básica nos negócios.
·
Big Data: enquanto utilidade – a partir do big
data conseguimos obter informações de mercado por meio de nossos consumidores,
extraindo o que eles estão dizendo sobre tudo o que fazem:
a) insatisfações;
b) satisfações;
c) desejos;
d) necessidades etc.
·
Big Data: enquanto essência - a essência do
conceito está em gerar valor para
negócios.
·
Big Data e o sucesso - a velocidade para obter a
informação faz parte do sucesso que o Big
Data pode proporcionar a qualquer empresa.
11 - BIG DATA: ESTRUTURAÇÃO DOS DADOS
- Dois tipos - há, basicamente,
dois tipos de estruturação da informação: os dados estruturados e não
estruturados.
·
Dados estruturados I
-
são
aqueles que possuem uma estrutura determinada, com categorias, clusters e
definições, como:
a)
Localização;
b)
vendas
e informações sobre o perfil de clientes;
c)
contatos
etc.
·
Dados estruturados II - são encontrados nos
bancos de dados que, para armazenar qualquer dado, precisam ter muito bem definidos
onde cada informação estará:
a)
Softwares de empresas como ERP e CRM;
b)
sistemas
financeiros;
c)
sistemas
de RH etc.
·
Dados não
estruturados I - são os mais complexos de se trabalhar, pois não existe
neles uma estruturação sequer, sendo necessária intervenção humana para sua
preparação:
a)
dados
de mídias sociais como: YouTube, Facebook, Instagram;
b)
portais
de notícias.
c)
mídias
que lidam com dados em: vídeos, imagens, textos, áudio etc.
·
Dados não estruturados II - há diversos tipos de
comentários que podem parecer positivos, mas, na realidade, são palavras com
sarcasmo, ironias e, na maioria das vezes os robôs não conseguem captar.
12 – BIG DATAS: TIPOS
- Três tipos - há três tipos de
dados que contemplam o Big Data.
·
Social data: são dados basicamente oriundos
das pessoas e tipos de informações que decifram comportamentos. Identifica-se perfis
para trabalhar de forma mais direcionada:
a)
como
as pessoas realizam buscas no Google;
b)
o
que as pessoas comentam nas mídias sociais;
c)
o
quanto as pessoas são previsíveis.
·
Enterprise data: são os dados gerados por
empresas a todo momento (dados do financeiro, recursos humanos, operações etc):
a)
esses
dados podem ser essenciais para medir produtividade das equipes e descobrir
alguns gargalos.
·
Personal data ou data of things - esses dados são
gerados por geladeiras, carros, TVs e outros dispositivos que estão conectados
à internet e conversam entre si.
- Excesso de
informação -
na mesma proporção que ganhamos diversas possibilidades de melhoria e assertividade,
é muito fácil se perder no mar de dados disponível.
- Do micro para o macro - nossa
tecnologia avançou o suficiente para que pudéssemos perceber coisas cada vez
menores (átomos, prótons, elétrons etc.); no entanto, a Internet das Coisas e os dados que geramos é um dos exemplos das
coisas gigantes que passamos a ver, entender, e usar a nosso favor com o avanço
tecnológico.
- Do percebido ao compreendido - tínhamos
um mar de dados, que agora somos capazes de colocar inteligência e
transformá-los em informação, conhecimento e, no final, em sabedoria.
- Informação, responsabilidade
e privacidade - a ponte entre a coleta de dados
e o compartilhamento adequado desses dados, com segurança e proteção para todas as partes, permanece um desafio-chave na evolução
deste setor.
Texto adaptado a partir dos seguintes endereços:
1 - http://marketingpordados.com/analise-de-dados/o-que-e-big-data-%F0%9F%A4%96/
2 - https://www.proof.com.br/blog/internet-das-coisas/
3 - https://blog.sonda.com/smart-city-o-que-e/
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