sábado, 26 de maio de 2018

GREVE DOS CAMINHONEIROS 2018


MEU BEM/MEU MAL
Por: Claudio Fernando Ramos, Cacau 26/05/2018.

Diferentemente de como tentam me fazer crer os inconsoláveis e, às vezes, irracionais políticos do Partido dos Trabalhadores, eu não acredito que o governo do Senhor Michel Temer seja um governo golpista! Se Temer hoje é o governante dessa combalida Pátria Amada Mãe Gentil é porque ontem ele foi o Vice Presidente do insipiente Governo Dilma.

Se ele é ruim hoje e mesmo assim foi eleito, a sua eleição como vice da chapa ocorreu por que “ontem” ele era bom?
Mas se ele era ruim “ontem” e ainda hoje continua sendo ruim, por que o escolheram como vice de Dilma?
A conclusão desse dilema é a seguinte: o PT é um partido igual aos outros!

Não definir o governo Temer como golpista, não quer dizer que eu tenha simpatia pelo mesmo! Para mim, o Presidente da República e alguns de seus ministros (Carlos Marum, Ministro da secretaria do governo; Eliseu Padilha, Ministro-Chefe da casa civil; Moreira Franco, Ministro de minas e energia; Raul Jungmann, Ministro da segurança pública) são motivos de vergonha nacional! Qualquer republiqueta do continente africano certamente possui líderes mais dignos.

No passado eu dizia que sentia vergonha de ser brasileiro, agora sei que estava equivocado. Não há motivos nem razões para se envergonha de uma pátria cujo solo é mãe gentil; sei hoje que, na verdade, sempre senti foi vergonha da classe política desse país (militares e civis sem exceções).

Mas nem tudo está perdido. Nem toda pátria se encontra deitada eternamente em braço esplêndido. Resistindo às ameaças políticas e ao cinismo midiático os caminhoneiros despontam como a última resistência no front de batalha.

É irônico ver como o individual “homem cordial” brasileiro não consegue produzir solidariedade coletiva; quando os professores, policiais, bancários, médicos, etc. fazem greve, todos eles esperam lograr êxito em suas revindicações e, mais ainda, pedem apoio e compreensão de outras categorias e da população em geral. Ou seja, se os alunos estão sem aula; se a população fica sem segurança; se os cidadãos não conseguem cumprir seus compromissos monetários; se os pacientes estão morrendo ou tendo suas complicações agravadas; os grevistas acham que devemos entender e ainda assim apoiar as suas causas corporativistas. Se as categorias, quando julgam necessário, agem e pensam dessa forma, por que hoje essas mesmas categorias começam a pensar de forma diferente? Há professores falando mal dos caminhoneiros; policiais saindo para prender caminhoneiros; bancários queixando-se da falta de combustível por conta da greve dos caminhoneiros e médicos reclamando da falta de insumos por causa dos caminhoneiros...

Confesso que a greve dos caminhoneiros me oferece complicações temporárias; no entanto são os governantes que me trazem complicações permanentes!
Também confesso que a greve dos caminhoneiros me deixa por vezes angustiado; todavia, são os decretos do governo que me deixam envergonhados!
Hoje, por mais que causem complicações, os caminhoneiros são (querem) o meu bem; ao passo que os governantes, por mais que façam crer que querem ajudar, são o meu mal!
Cacau “:¬)



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