segunda-feira, 28 de março de 2022

JESUS NÃO É CRISTÃO NEM POLÍTICO

JESUS NÃO É CRISTÃO E NEM POLÍTICO!

Por: Claudio F. Ramos, 28/03/2022 C@cau “::¬)

O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui”. João 18:36

“Mesmo após dizer que colocaria “a cara no fogo” por Milton Ribeiro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se prepara para trocar o ministro. Segundo apurou o jornalista Claudio Dantas, do Antagonista, a mudança no Ministério da Educação (MEC) deve acontecer até o final desta semana para evitar mais desgaste no ano eleitoral”. (Reportagem)

"Vergonha total! Ministro da educação em foto com a esposa em Bíblia de pastor lobista do MEC. Tem que ser demitido para nunca mais voltar!", escreveu Malafaia. (Internet)

“O ministro da Educação Milton Ribeiro anunciou exoneração do cargo nesta segunda-feira (28)”. (Reportagem)

Em fuga, no deserto, alguns judeus queriam retornar para a escravidão no Egito.

Sem Moisés, no deserto, alguns judeus queriam um bezerro de ouro para adorar.

Dominados militarmente, alguns judeus escolheram Barrabás para os liderar.

Hoje, equivocados politicamente, alguns cristãos querem pedir a César o que só pode ser ofertado por Deus!

Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. Mateus 22:21 

sexta-feira, 18 de março de 2022

BOLSONARO, O MELHOR AMIGO DOS ÍNDIOS

 NADA COMO UM DIA APÓS O OUTRO

E UMA REELEIÇÃO NO MEIO

(Bolsonaro, o melhor amigo dos índios) 


ANTEONTE

(Bom mesmo seria se os índios não existissem)

“Até vale uma observação neste momento: realmente, a cavalaria brasileira foi muito incompetente. Competente, sim, foi a cavalaria norte-americana, que dizimou seus índios no passado e, hoje em dia, não tem esse problema em seu país – se bem que não prego que façam a mesma coisa com o índio brasileiro; recomendo apenas o que foi idealizado há alguns anos, que seja demarcar reservas indígenas em tamanho compatível com a população”.

(declaração completa).

Declaração do então Deputado Federal (PPB, atual PP) Jair Bolsonaro em 15 de abril de 1998. O conteúdo foi republicado no Diário Oficial da Câmara no dia seguinte.

ONTEM

(Índio, um quase humano)

"O índio mudou, tá evol... Cada vez mais, o índio é um ser humano igual a nós. Então, vamos fazer com que o índio se integre à sociedade e seja realmente dono da sua terra indígena, isso é o que a gente quer aqui", disse Bolsonaro.

(live do presidente no dia 24/01/2020)

HOJE

(O melhor amigo do índio)

O ministro da Justiça, Anderson Torres, concedeu a Medalha do Mérito Indigenista ao presidente Jair Bolsonaro (PL) "como reconhecimento pelos serviços relevantes em caráter altruísticos, relacionados com o bem-estar, a proteção e a defesa das comunidades indígenas". O despacho foi publicado no Diário Oficial da União de hoje (16/03/2022).

Textos adaptados a partir da net. C@cau “::¬)18/03/2022

domingo, 13 de março de 2022

TECNOLOGIA E SOCIEDADE


TECNOLOGIA E SOCIEDADE

Por: Claudio F Ramos, a partir de livros e da net. C@cau “::¬)13/03/2022

 VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=iCRfOXbmYso

PROPOSIÇÕES

- Quais e como se dão os impactos do fazer tecnológico na vida humana?

- A tecnologia é algo estranho a humanidade, ou é parte inerente dela?

TECNOLOGIA COMO AÇÃO HUMANA

- Consequências: a tecnologia sempre fez parte da ação humana; por isso sempre houve variadas consequências.

·         Consequências para as pessoas, para a sociedade e para a natureza de forma geral.

- O fogo: o domínio do fogo proporcionou ao homem várias vantagens: cozer os alimentos e o barro, forjar o minério e aquecer-se do frio.

- A agricultura: o domínio da técnica e da tecnologia agrícola trouxe inúmeros benefícios ao homem.

·         Deixou sua vida de nômade e lhe permitiu uma vida nova vida de sedentário.

·         Lhe permitiu a criação e o desenvolvimento de vilarejos, cidades e metrópoles.

·         Proporcionou a produção de excedentes, ou seja, mais do que a necessidade imediata.

·         O excedente permitiu que houvesse comércio, novas formas de trabalho e riquezas.

·         Contatos comerciais potencializam enriquecedores contatos culturais.

·         Em suma, a “invenção” da agricultura conduziu a humanidade da vida simples para a existência complexa.

TECNOLOGIA ONTEM E HOJE

- Apesar da tecnologia estar presente desde sempre na vida humana, ela é geralmente encarada como alguma coisa moderna e atual.

·         Diferenças - no passado, a compreensão que se tinha da tecnologia é muito deferente da compreensão atual do termo.

·         No passado – a tecnologia não passava de uma consequência do saber científico (Sócrates, Platão e Aristóteles – o saber como fim em si mesmo; conhecer por amor ao saber; o saber sem estar preso a nenhuma utilidade imediata).

·         No presente – o saber voltado para o conhecimento e domínio da técnica; o conhecimento útil, pragmático e transformador (revolução científica do séc. XVII).

TECNOLOGIA: BENEFÍCIOS E LIMITAÇÕES

- No mundo em que a produção tecnológica se tonou obrigação do saber científico, a ciência experimenta limites.

·         O desenvolvimento tecnológico é inquestionável na modernidade, inúmeros são os seus benefícios.

·         Esse desenvolvimento também gerou ambiguidade, a sociedade que utiliza a tecnologia não é necessariamente a sociedade que consegue controlá-la e muito menos explicá-la.

 

FRANCIS BACON (1561-1626)

- Segundo o filósofo inglês: “Conhecimento é poder”.

·         Conhecimento para dominar a natureza em favor da humanidade.

·         A ciência passa a ter a função de produzir tecnologia, uma vez que ela será o instrumento de transformação da natureza.

·         A tecnologia deixa de ser apenas consequência da ciência tornando-se a sua finalidade.

KARL MARX (1818-1883)

- Segundo Marx a consolidação do capitalismo só foi possível com o desenvolvimento da indústria (tecnologia) fabril.

·         Para Marx as relações de produção, que ocorriam no microcosmo das indústrias, refletiam diretamente no macrocosmo das sociedades.

·         A economia, a matéria e o modo de produção eram partes estruturantes do meio social.

ESCOLA DE FRANKFURT

- Os pensadores dessa escola consideram que o desenvolvimento da tecnologia acabou por escravizar o ser humano.

·         Para eles o desenvolvimento tecnológico não conseguiu cumprir sua função principal: libertar o homem das forças da natureza (“conhecimento é poder”).

·         A liberdade pretendida converte-se no seu contrário: o homem torna-se refém (escravo) da tecnologia (distinção dialética).

·         Um exemplo: os aplicativos criados para facilitar a comunicação entre as pessoas, tornam os trabalhadores mais acessíveis aos seus patrões (tecnologia da informação).

·         Dois destacados pensadores dessa escola foram: Max Horkheimer (1895-1973) e Theodor Adorno (1903-1969).

PIERRE LÉVY (1956-)

- Cibercultura: obra do filósofo, sociólogo e pesquisador da ciência da informação.

·         Na obra, o pensador se ocupa do seguinte tema: o impacto gerado pela tecnologia na vida humana.

·         A tecnologia não vem de fora para dentro da vida humana, a tecnologia é parte própria da vida humana.

·         A tecnologia, juntamente com outras atividades comuns, é parte constitutiva da existência humana.

·         Pensar a tecnologia e suas consequências na vida humana, é pensar a própria atividade humana.

·         Cada época possui o seu próprio tipo de tecnologia; portanto, faz-se necessário que a reflexão sobre o tema sofra constante renovação.

- Conhecimento e comunicação compartilhados: o teórico Pierre Lévy pensa um pouco diferente dos pensadores da Escola de Frankfurt.

·         Várias pessoas, geograficamente dispersas, alimentam ao mesmo tempo uma base de dados virtual.

·         Essa interação modificadora, também modifica os indivíduos e a sociedade (todos-todos).

- Exclusão: para Lévy qualquer avanço no sistema de comunicação acarreta necessariamente algum tipo de exclusão.

·         As novas tecnologias são mais caras, em razão disso, nem todos, em um primeiro momento, conseguem acessá-las.

·         As novas tecnologias possuem a tendência de democratizar-se visando uma tendência ainda maior: globalizar-se.

- Liberdade ou controle: para Lévy não há como manter a liberdade ao mesmo tempo em que se defende o controle de informação.

·         Não se pode dar ao mesmo tempo liberdade de informação e seleção de informação.

CONCLUSÃO

- Segundo Lévy, a cibercultura é herdeira do Iluminismo.

·         A tecnologia da informação permite a igualdade por meio da democratização do acesso.

·         Garante a liberdade do acesso à informação e a liberdade de expressão.

·         Permite a fraternidade por meio da interconexão mundial, permitida pela rede mundial de computadores.

·         A cibercultura é a materialização técnica dos valores defendidos pelos iluministas.

quarta-feira, 9 de março de 2022

JUÍZO MORAL E UTILITARISMO

JUÍZO MORAL E UTILITARISMO

Por: Claudio F Ramos, a partir de livros e da net. C@cau “::¬)09/03/2022

 VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=3CJM6LFHeak

PROPOSIÇÕES

- Quais devem ser os critérios utilizados para nortear uma escolha?

- O que é dever, juízo moral, juízo de valor e juízo de fato?

- O que é Imperativo Categórico e Imperativo Hipotético?

- O que é Moral Utilitarista?

IMMANUEL KANT (1724-1804)

“É tão cômodo ser menor. Se tenho um livro que faz as vezes do meu entendimento, um diretor espiritual que por mim tem consciência, um médico que por mim decide a respeito da minha dieta, etc., então não preciso de esforçar-me eu mesmo. Não tenho necessidade de pensar, quando posso simplesmente pagar; outros se encarregarão em meu lugar dos negócios desagradáveis.”

(KANT, 1985, p. 100). 

- Segundo o filósofo alemão o juízo moral depende de dois tipos de juízos: fato e valor.

·         Juízo de Fato – juízo que trata de uma constatação (Objetivo).

·         Juízo de Valor – juízo que trata da avaliação do fato (Subjetivo).

- Para Kant o juízo moral é um juízo de valor normativo.

·         Norma é o princípio que afirma como a ação deve (dever) ou não ser praticada.

- Dever, no juízo moral de Kant, é uma imposição da própria razão, interna a consciência.

·         O dever surge como uma expressão da liberdade.

·         O dever não é uma imposição da sociedade ou de qualquer outra autoridade.

·         Para Kant, obedecer a si mesmo é a fórmula da liberdade.

IMPERATIVO CATEGÓRICO

(Mandamento para Todos)

- Para Kant os valores morais existem por si mesmos, de modo absolutos e não relativos.

·         O dever não é condicional, não é hipotético, não se modifica a cada situação.

·         O dever é uma “fórmula” que vale para qualquer circunstância moral (sem exceções).

·         O imperativo não trata do conteúdo em si, mas sim da forma geral de como agir.

·         Agir dentro do IC é o memo que agir por dever; ou seja, fazer o certo porque é certo fazer o certo

IMPERATIVO HIPOTÉTICO

(Agir de acordo com o fim)

– Condiciona a ação (meio), a algum fim específico (propósito possível ou real).

·         Uma ação hipotética seria: estude para passar na prova.

ENUNCIADOS DO IMPERATIVO

- “Age em conformidade apenas com aquela máxima pela qual possas querer ao mesmo tempo que ela se torne uma lei universal” – Enunciado geral.

·         “Age como se a máxima da tua ação devesse ser erigida por tua vontade em lei universal da natureza”. – Trata-se de uma universalidade da conduta ética baseada na lei natural.

·         “Age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca como meio”. – Afirmação da dignidade humana e condenação da instrumentalização das pessoas.

·         “Age como se a máxima de tua ação devesse servir de lei universal para todos os seres racionais”. – Afirma-se a autonomia do ser humano.

BENEFÍCIOS DA ÉTICA

- Para Kant, o que o ser humano ganha ao agir moralmente?

·         No sentido figurado, ele atingirá a maioridade.

·         Sair do estado de preguiça e covardia que mantém as pessoas acomodadas.

·         Ao invés heterônomo, o sujeito ético torna-se autônomo.

·         Heteronomia: sujeição a uma lei exterior ou à vontade de outrem.

·         Autonomia: capacidade da vontade humana de se autodeterminar.

UTILITARISMO (Bentham)

- Jeremy Bentham (1748-1832): filósofo e jurista inglês foi o fundador do utilitarismo.

·         Modelo de filosofia com grande influência nas mais diferentes disciplinas, principalmente na área do direito.

- Princípio da maior felicidade: o ser humano é movido por esse princípio (epicurismo moderno).

·         Uma ação será útil se contribuir para trazer a maior quantidade de felicidade para o agente.

- Mais prazer, menos dor: esse deve ser o critério de ação no dia a dia.

·         O agente deve calcular os efeitos das suas ações, suas consequências, visando sempre o seu prazer.

·         A felicidade pode ser encarada como um cálculo matemático.

·         Os prazeres são homogêneos, por isso podem ser quantificados.

UTILITARISMO (Mill)

- John Stuart Mill (1806-1873): defensor da liberdade individual.

·         Defendia o bem coletivo, o maior bem para o maior número de pessoas.

·         Há diferenças qualitativas entre os prazeres; há superioridade e inferioridade.

- Prazeres superiores: morais e intelectuais.

·         São aqueles que afetam o pensamento, o sentimento e a imaginação.

·         Apreciar belas artes, ler livros, amar, ter amigos...

- Prazeres inferiores: imediatos e efêmeros.

·         Comer, beber, dormir...

CONCLUSÃO

(O certa ou o errado)

- Ética deontológica: valoriza a motivação ou a intenção da ação moral.

·         A ação é correta se respeitar os deveres morais; o imperativo categórico

-  Ética utilitarista: ressalta a consequência ou a finalidade da ação moral.

·         A ação é correta se garante a maior quantidade ou qualidade de felicidade para o maior número de pessoas.

domingo, 6 de março de 2022

O HOMEM EM ESTADO DE NATUREZA

O HOMEM EM ESTADO DE NATUREZA

(Contratualismo e/ou Jusnaturalismo)

Por: Claudio F. Ramos, a partir de livros e da net. C@cau “::¬)06/03/2022

VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=3GZHpnth0fM

PROPOSIÇÃO

- A ideia de um contrato social parte do seguinte princípio:

·         A sociedade é estabelecida em comum acordo para que um certo fim seja alcançado.

O QUE É JUSNATURALISMO

- Jusnaturalismo é:

·         Um conjunto de direitos naturais que o homem possui, mesmo vivendo em estado de natureza.

O QUE É ESTADO DE NATUREZA

- Segundo os filósofos contratualistas:

·         Há um período da humanidade, que é o período pré-social, em que o ser humano se encontra em seu estado de natureza. 

- O estado de natureza é:

·         O período em que a sociedade ainda não se formou.

·         Quando inda não há uma lei civil, uma civilização para amparar o convívio social.

·         Esse estado é regido por uma lei de natureza que coloca os seres humanos em plena igualdade de direitos.

DICULDADE EM SE VIVER NATURALMENTE

- O grande problema do estado de natureza é:

·         A igualdade plena de direitos gera conflitos (Hobbes).

·         A paz relativa, no estado de natureza, não garante justiça (Locke).

·         A bondade humana, não impede a ingenuidade do indivíduo (Rousseau).

NECESSIDADE DO CONTRATO

- O que fazer para se viver em paz e com segurança?

·         Para que a convivência seja mais pacífica entre as pessoas, é necessário instituir um conjunto de leis civis que solucione todos os possíveis conflitos humanos.

O QUE É CONTRATO SOCIAL

- O contrato social é:

·         O momento em que o ser humano deixa de viver como um ser natural e passa a viver como um ser que se destaca da natureza.

·         Criador de suas próprias leis, sua moral, seus costumes e um conjunto de instituições para que a convivência seja mais harmônica.

INÍCIO DA TEORIA CONTRATUALISTA

- A convivência dos seres humanos em um estado civil acompanha a humanidade desde o desenvolvimento das mais antigas civilizações.

·         Não é possível determinar quando, exatamente, o ser humano deixou de viver em seu estado de natureza e assumiu para si um pacto civil.

·         Os filósofos contratualistas tratam o estado de natureza como um momento hipotético e didaticamente desenvolvido para explicar o surgimento da sociedade.

·         A teoria contratualista foi pela primeira vez descrita na Inglaterra, no século XVII, pelo filósofo e teórico político Thomas Hobbes.

PENSADORES CONTRATUALISTAS

- Cada pensador apresenta sua ideia de contrato social de diferentes maneiras:

·         Apontaram diferentes concepções de estado de natureza e diferentes motivos para que a humanidade aderisse ao pacto social.

- Os principais contratualistas modernos são os filósofos:

·         O inglês Thomas Hobbes (1588-1679)

·         O inglês John Locke 91632-1704)

·         O franco-suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)

CRÍTICA AO CONTRATUALISMO

- O filósofo Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) era contrário à teoria contratualista.

·         Hegel, por ser um idealista, entendia que a vontade geral era um conceito puro que deveria ser mantido como existente em uma instância racional, acima de qualquer elemento de acordo ou contrato pragmático.

·         A vontade geral percebida pelos contratualistas não era a vontade geral em si, mas apenas um elemento que teria surgido baseado em um acordo.

sábado, 5 de março de 2022

ÉTICA E MORAL

ÉTICA E MORAL

 Por: Claudio F. Ramos, a partir de livros e da net. C@cau “::¬)05/03/2022

Entre a ação moralmente boa, causa da virtude, e a ação virtuosa, fruto próprio da virtude, não há diferença específica, e sim um modo mais intenso. Somente a ação virtuosa é deleitável, pois é conatural ao homem virtuoso e facilmente realizável por ele. O virtuoso cumpre com alegria e prazer ações moralmente boas; para os não-virtuosos, essas mesmas ações têm aspectos de dificuldade que impede todo prazer. Por causa disso, é justo precisar que o ato virtuoso é o que concerne ao prazer ou ao seu oposto, a pena.

VÍDEO AULA: https://www.youtube.com/watch?v=BM0RrTddqGQ

PROPOSIÇÕES

- Qual são os significados dos termos: Moral e Ética?

- Quais são as diferenças entre os termos: Moral, Imoral e Amoral?

- Do que trata especificamente esse ramo da filosofia que estuda o comportamento e os valores humanos?

MORAL

- A palavra moral é originada do termo latino mores.

·         Mores significa: aquilo que é relativo aos costumes, às regras, ao hábito.

·         A moral tem relação com os valores de uma sociedade específica.

·         Valores variáveis no tempo e no espaço que adquirem caráter normativos.

·         Moral está intimamente relacionada as convencionalidades humanas.

IMORAL

- Define-se como imoral todo aquele que age intencionalmente contra a moral dominante.

·         A liberdade e a intencionalidade da ação devem ser levadas em consideração.

AMORALIDADE

- Amoralidade significa encontrar-se fora da moral e/ou sem moralidade.

·         O agente amoral é aquele que não está a favor nem contra a moral.

ÉTICA

- O termo ética provém do grego ethos.

·         Ethos significa, no singular, o caráter que cada pessoa constrói e cultiva em si.

·         Ética também é compreendida como o estudo da moral, ou seja, entendimento das normas, princípios e valores de uma determinada época, lugar e sociedade.

ÉTICA E MORAL: DIFERENÇAS

- Diferentemente da moral a ética é fundamentada basicamente na razão.

·         Agir de determinada maneira é ético quando há entendimento e liberdade de escolha.

·         Agir moralmente é agir tão somente de acordo com as nomas e padrões pré-estabelecidos.

ARISTÓTELES 384-322 a. C.

(Virtudes: Razão e Equilíbrio) 

A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consistente numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática. E é um meio-termo entre dois vícios, um por excesso e outro por falta; pois que, enquanto os vícios ou vão muito longe ou ficam aquém do que é conveniente no tocante às ações e paixões, a virtude encontra e escolhe o meio-termo. 

- Aristóteles (Ética a Nicômaco) investiga as ações virtuosas (o vício é o seu oposto).

·         O filósofo investiga a possibilidade de se poder ter uma vida feliz.

·         Para Aristóteles, não é possível ser feliz sem ser uma pessoa virtuosa.

·         Para ser virtuoso é necessário que se reflita/avalie (razão) as ações promovidas.

·         As escolhas devem ser, necessariamente, produto das avaliações e reflexões.

·         Além da razão, também deve haver equilíbrio (metrética): a boa medida das emoções.

·         Saber identificar o meio termo entre o prazer e a dor; entre o excesso e a falta.

·         Não há interferências dos deuses, nem dos astros; o agente é o único responsável.

Tanto a deficiência como o excesso de exercício destroem a força; e, da mesma forma, o alimento ou a bebida que ultrapassem determinados limites, tanto para mais como para menos, destroem a saúde ao passo que, sendo tomados nas devidas proporções, a produzem, aumentam e preservam.

EPICURO 341-270 a. C.

(Felicidade: Prazer sem Dor)

- Na obra Carta a Meneceu (sobre a felicidade), Epicuro discorreu sobre a felicidade.

·         Para Epicuro a felicidade humana está relacionada as seguintes práticas: ataraxia e aponia.

·         Ataraxia - palavra de origem grega que significa: imperturbabilidade da alma.

·         Aponia – palavra de origem grega que significa: ausência de dor.

·         Para ser feliz o homem deve deixar de temer: a dor, a morte e os deuses.

·         Nem toda dor traz sofrimento; a morte é apenas o cessar das sensações; os deuses são indiferentes aos dilemas humanos.  

·         Ser feliz é: procurar sempre o que for natural e necessário.

·         Ser feliz é: ter prudência com o que for natural, mas não for necessário.

·         Ser feliz é: evitar o que não for natural, nem necessário.

ESTOICISMO

(Ordem Cósmica)

- Para os estoicos. Somente é feliz aquele que vive de acordo com a natureza.

·         Há uma natureza cósmica; é sábio aquele que se submete a ela.

·         O que não tem solução, solucionado está.

·         O homem não pode mudar nada que seja essencial na natureza.

·         As paixões humanas devem ser recebidas tratadas com apatia.

CONCLUSÕES

- Para os filósofos apresentados a vida ética não se separa da vida feliz.

·         Só pessoas éticas são felizes!

- Para Aristóteles a felicidade é certa atividade da alma conforme a perfeita virtude.

·         Felicidade está relacionada com uma prática de vida (costume/hábito) do que com um momento pontual.

·         A felicidade é algo a ser buscado, a felicidade pela felicidade (um fim em si mesmo).

- Para Epicuro, defensor do materialismo atomista, a felicidade é hedonista (prazer).

·         Para ser feliz o homem deve fazer boas escolhas e agir com ética e equilíbrio.

 

- Para os filósofos do estoicismo a felicidade consiste em harmonizar a razão pessoal com a razão universal.

·         O homem deve andar em conformidade com o destino.

 

FELIZ DIA DO AMIGO

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