sábado, 19 de outubro de 2019

MS - MOVIMENTOS SOCIAIS


(Importância, Organização, Mecanismo e Funcionamento)
 
Os movimentos sociais são fundamentais para a democracia e, em tese, representam muito da vontade do próprio povo.
Organizado a partir da net por: Claudio Fernando Ramos, Cacau “:¬)19/10/2019.

TESE
MS e sua função mediadora - os movimentos sociais, em um Estado Democrático de Direito, são peças fundamentais enquanto entidades de mediação entre grupos minoritários e o próprio Estado.

O QUE SÃO MS
Expressão da Sociedade (Ação e Voz) - um movimento social é uma forma de expressão da sociedade civil, por meio da qual os cidadãos participantes buscam, em ações coletivas, alcançar diversos tipos de mudanças na sociedade.

Mecanismo (Debates e Manifestações) – um movimento social acontece por meio de debates políticos e manifestações.

Importância (Luta, Resistência, Inclusão) - os movimentos sociais são elementos fundamentais das sociedades plurais, pois agem coletivamente, como uma estratégia de resistência e luta perante as desigualdades, buscando inclusão social.

Abrangência (Coletividade e Diversidade) - os movimentos sociais são populares e podem envolver a atuação de diversos grupos internos, que agem em diversas frentes em busca do mesmo objetivo. 

COMO FUNCIONAM OS MS
Unidade (Dois são melhores do Um)- os movimentos sociais se organizam por meio de um conjunto de pessoas que veem na unidade de vários indivíduos uma força plural de reivindicação mais ampla.

Circunstâncias dos MS (Injustiças Sociais) – os movimentos sociais surgem de uma iniciativa pública, tendo motivação principalmente nas diversas injustiças e desigualdades sociais presentes na maioria dos países atualmente.

Maior dificuldade, maior possibilidade (+Dificuldades +Movimentos) - quanto maior o cenário de desigualdade, maiores as chances de surgimento de diferentes movimentos sociais.

Belicosidade (Alterações e Conflitos) – uma vez que os grupos de reivindicação têm como objetivo alterar a composição e a atuação do Estado, consequentemente a relação entre ambas às partes torna-se conflituosa.

O que alterar (Status quo) - a organização estatal é vista como a manutenção do status quo e das injustiças, devendo ser combatida pelas ações originadas nos movimentos sociais.

Verdadeira Democracia (Criação e Manutenção) - a existência de movimentos e organizações de cunho social é fundamental para o estabelecimento e o funcionamento de uma democracia.

Pilares da Democracia (Direitos) - um dos pilares democráticos é garantir, por lei, a reivindicação de direitos por parte dos cidadãos, de modo que a extinção de qualquer movimento social significa a extinção do próprio Estado Democrático de Direito em si.

MS os Intermediadores (Organizados e/ou Simbólicos) - os movimentos sociais podem ser organizados a ponto de possuírem sedes e representações em várias cidades. Mas também podem ser menos formais e mais espontâneos, surgindo de passeatas e manifestações sociais, que, em um primeiro momento, constituem uma forma simbólica de comunicação da população com o Estado. 




CARACTERÍSTICAS DOS MS
Diversidades e Singularidades - por serem várias as características dos movimentos sociais, muitos deles podem apresentar diferenças específicas. Entretanto, é possível observar alguns pontos em comum para qualquer tipo de movimento social, como:
·         Ideologia - é a base de pensamento que reúne os cidadãos em torno de um objetivo em comum (auxilia na articulação de grupos sociais em prol do mesmo movimento).

·         Projeto - o projeto de um movimento social é o que contém todo e qualquer objetivo e reivindicação do grupo (é um dos pilares que motivam a organização de um movimento, servindo como pauta para as demandas da sociedade).

·         Hierarquia - a organização hierárquica de um movimento social pode ser centralizada ou descentralizada, apresentando um ou mais líderes. (é importante que os MS tenham uma “cara”, principalmente para a abertura de diálogo com o Estado).

TIPOS DE MS
Tríplice objetivo - os movimentos sociais podem ser classificados de acordo com seus objetivos, sendo possível separá-los em três tipos diferentes. São estes:
·         Movimentos reivindicatórios - focam as ações na exigência de questões de cunho imediato e de curto prazo (lançam mão da pressão pública para forçar modificações de dispositivos nas leis buscando favorecer seus objetivos).
·         Movimentos políticos - buscam influenciar as camadas da população a participar diretamente das decisões políticas (tentam garantir transformações de cunho estrutural na sociedade em que estão inseridos).
·         Movimentos de classe - têm como objetivo alterar a organização social e, também, as relações entre as diferentes camadas da sociedade. 

MS NO BRASIL
(Contexto)

Desigualdade Social - o Brasil apresenta um contexto sociopolítico de grande desigualdade e injustiças sociais (por conta disso há diversos movimentos sociais, buscando alterar esse cenário estabelecido há muito tempo).

A partir da década de 60 - apesar de ser possível considerar as diversas revoltas na história do país como movimentos sociais brasileiros, a organização dessas organizações, como as conhecemos hoje em dia, ganhou força, particularmente, a partir da década de 1960.

MS NO BRASIL
(Exemplos)

Contexto Civil Militar - com o Golpe Militar e o consequente estabelecimento da Ditadura Militar (1964-1985), a população se encontrava em um contexto no qual era necessário se organizar para reivindicar seus direitos.
·         Diretas Já – durante a redemocratização, que exigia o estabelecimento de eleições diretas, esse movimento levou milhões de brasileiros às ruas.
·         MST – o Movimento dos Trabalhadores sem Terra, movimento que busca o uso democrático e social da terra.
·         MTST - o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, movimento que busca o acesso à moradia para pessoas de baixa renda. 

Contextos Atemporais - além de alguns movimentos mais organizados (MST, MTST etc.), ainda existem diversos outros grupos que se expressam por meio de manifestações e outras formas de comunicação na sociedade civil, como:
·         Étnicos:
a)     Afrodescendentes - movimentos pelos direitos dos negros (comunidades quilombolas etc.).
b)    Índios - povos e comunidades indígenas (demarcações de terras etc.).

·         Gênero:
a)     Feministas – direitos das mulheres (equiparação salarial, o fim da violência doméstica etc.).
b)    LGBTI+ - direitos das pessoas com diferentes orientações sexuais (o fim da discriminação, reconhecimento de direitos fundamentais etc.).

·         Cidadania:
a)     Direitos estudantis - Passe Livre (meia-entrada nos espaços culturais, ensino público de qualidade etc.).
b)    ONGs – são entidades não governamentais, cuja importância encontra legitimação em sua natureza principal que é a de colocar-se como intermediadora dos interesses e direitos das minorias sem suficiente representatividade. 

CONCLUSÃO
·         MS, ferramenta para a isonomia - os MS tornam-se ferramentas cruciais pela busca de direitos e pela diminuição das desigualdades presentes em diversos países.
·         MS, pela consolidação de um Estado legítimo - a existência dos movimentos sociais deve ser garantida por lei dentro de um Estado verdadeiramente democrático, uma vez que este necessita também da legitimação por parte da sociedade para exercer suas funções de governo.

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

SINTO MUITO, MAS MENTIRAM PARA VOCÊ TAMBÉM!


Por: Claudio Fernando Ramos, Cacau “:¬) 16/10/2019.

Lula disse que iria moralizar o país.
Resultado: além de outros absurdos, o filho dele enriqueceu e ele terminou na cadeia!
Bolsonaro disse que iria ser honesto, justo e transparente.
Resultado: um dos filhos não pode ser investigado sobre as rachadinhas e para o outro o nepotismo deixou de ser imoral!
Lula adaptou e ampliou o projeto social Bolsa Família para ganhar votos!
Bolsonaro edita medida provisória, que visa o pagamento de 13ª do Bolsa Família em 2019, para não perder votos!
Mas alguém há de dizer: isso foi promessa de campanha, por isso não se pode falar de oportunismo eleitoral visando às eleições municipais (outubro 2020); gostaria de lembrar a esses entusiastas que a isenção do imposto de renda para os que ganham até R$5.000,00 também foi promessa de campanha! No entanto, o que traz mais dividendos político: populismo ou justiça social?
Lula instrumentalizou o Estado a fim de tornar-se “dono” do poder por vários anos.
Bolsonaro transforma em demônio ideológico todos que se atrevem a ser, pensar e falar contrariamente ao seu discurso militarizado, beligerante e monocrático.
Em 2020 haverá mais promessas!
Em 2022 haverá mais lunáticos! Cacau “:¬)

terça-feira, 15 de outubro de 2019

PROFESSOR, UM HUMANISTA


Por: Claudio Fernando Ramos, cacau “:¬) 15/10/2019.

A verdadeira educação não cria hierarquias, ela constrói parcerias.
A verdadeira educação não subjuga o ignorante, ela o liberta da mediocridade.
A verdadeira educação não forma competidores sociais, ela transforma os egoístas individualistas.
A verdadeira educação não treina, adestra ou, até mesmo, só prepara para o mercado de trabalho, ela educa a existência para a vida.
A verdadeira educação não promove a heteronomia do indivíduo e a hegemonia de alguns conceitos no âmbito social, ela, acima de tudo, valora a autonomia do ser e a diversidade nas relações interpessoais.
A verdadeira educação não se contenta em ofertar mais do mesmo, ela segue sempre: sendo, aprendendo, fazendo, mudando e transformando inexoravelmente.
A verdadeira educação não opta pelo ter, nem, muito menos, pela ostentação do parecer, ela é consciente da imarcescível importância do ser.
A verdadeira educação não serve aos interesses de uns poucos privilegiados, ela é ativa, viva e inclusiva.
A verdadeira educação não é aquela que traz apenas respostas, ela também ressalta a legitimidade da dúvida.
A verdadeira educação não se ocupa apenas com o “como”, ela também  ocupa-se com “o que”, “por que” e “para que” se faz.
A verdadeira educação não precisa de professores heróis que salvem alunos carentes de uma sociedade perdida no materialismo existencial, ela precisa, antes de tudo, de professores humanizados que ensinem e aprendam com alunos humanizando-se em uma sociedade carente de humanização. Cacau “:¬)

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

ARTHUR SCHOPENHAUER (1788-1860)


(O mundo como Vontade e Representação)
"Cada vida individual é uma tragédia insignificante que termina numa morte inevitável".

(Brian Magee, pensando Schopenhauer) 

Organizado a partir de livros e da net por:
Claudio Fernando Ramos em 07/10/2019. Cacau “:¬)

SCHOPENHAUER – OBRA
·         "O Mundo como Vontade e Representação" - obra de 1818; teve uma reedição revista e ampliada lançada em 1844.

SCHOPENHAUER – O IGNORADO
·         Só depois dos sessenta - Schopenhauer só obteve reconhecimento depois dos 60 anos.
·         Magoado, mas resiliente – o desprezo dos outros o magoava, mas não o impediu de pensar de modo original.
·         Crítico do iluminismo – Schopenhauer foi contrário ao pensamento oficial de seu tempo, que desprezou e atacou em suas obras.

SCHOPENHAUER – O INFLUENCIADOR
·         Perspectiva Artística - Talvez nenhum outro filósofo tenha exercido maior influência no mundo das artes do que o alemão Arthur Schopenhauer.
·         Richard Wagner (Música) - disse ter criado uma de suas maiores óperas, "Tristão e Isolda", como reação à leitura de Schopenhauer.
·         Romancistas e Contistas (Literatura) – alguns escritores que compartilharam das ideias de Schopenhauer: Tolstoi (russo); Zola, Maupassant e Proust (franceses); Conrad (inglês); Jorge Luís Borges (argentino); Machado de Assis (brasileiro).
·         Poetas e Dramaturgos - como escritor de língua alemã Rilke e o inglês T. S. Eliot, além de dramaturgos como o inglês Bernard Shaw, o irlandês Samuel Beckett e o italiano Luigi Pirandello.
·         Filósofos e Psicanalistas - Friedrich Nietzsche; Wittgenstein; Sigmund Freud; Carl Gustav Jung.

SCHOPENHAUER – O INFLUENCIADO
·         Influência Kantiana - O ponto de partida schopenhaueriano foi a obra de Immanuel Kant, que, segundo Schopenhauer, constituiu um divisor de águas na filosofia que lhe antecedeu, a partir de Descartes.
·         O dualismo kantiano - Kant concebe o mundo de uma maneira dualista, apontando dois aspectos da realidade:
a)     O mundo suscetível – aquele que pode ser experimentado pelo homem (sujeito), o mundo dos fenômenos, que são, por assim dizer, as coisas tais quais as percebemos (ou seja, uma relação entre sujeito que percebe e objeto percebido).
b)    O mundo incognoscível - aquele não suscetível de ser experimentado, a coisa-em-si.

SCHOPENHAUER - CRÍTICA A KANT
·         Kant, a ciência como chave – segundo o alemão a ciência é a chave do conhecimento do mundo da experiência e ela não tem ação fora desse mundo.
·         Kant, a metafísica não é possível - o que se encontra além do sensível - a coisa-em-si - jamais será conhecido.
·         Schopenhauer: concordo, mas discordo – Schopenhauer compartilha visão dualista de Kant, mas a critica.
·         Schopenhauer, a causalidade é fenomênica - a coisa-em-si não pode ser causa do fenômeno, pois uma conexão de causalidade só funciona no mundo fenomênico.
·         Schopenhauer, tempo e espaço não existem – não há diferenças entre o fenômeno e a coisa-em-si; para isso seria necessário que existissem tempo e espaço, mas o tempo e o espaço são categorias que pertencem à concepção humana, ao mundo fenomênico.
·         Schopenhauer, tudo é uno - onde não há tempo nem espaço tudo é indiferenciado e uno (assim é a realidade da coisa-em-si).
·         Schopenhauer, realidade é fenômeno + coisa-em-si - para Schopenhauer a realidade também consiste em fenômenos e na coisa-em-si. A coisa-em-si, não consiste de coisas diferentes. O fenômeno é, na verdade, uma manifestação da coisa-em-si.

SCHOPENHAUER - VONTADE E REPRESENTAÇÃO
·         O Fenômeno - a mente e a consciência (razão) nos permitem ver a representação da coisa-em-si, ou seja, o fenômeno.
·         A razão independe do fenômeno – o fenômeno não tem nada que ver com a mente ou consciência.
·         Conhecer sem ser conhecido - Conhecer o fenômeno por meio da razão não nos faz encontrar o sentido do mesmo, e tampouco o do próprio sujeito que o conhece.
·         A razão insuficiente - Schopenhauer considera a necessidade de buscar, além do princípio da razão, outro caminho para a “verdade”: o do sentimento.
·         Corpo, sentimentos e subjetividades – ao aprofundar-se na subjetividade o sujeito encontra o próprio corpo submetido às leis da causalidade; a partir desse corpo é possível investigar as causas das ações humanas.
·         Vontade, mobilizadora de todas as ações – para Schopenhauer a vontade é uma força impessoal que move todas as coisas.
·         Vontade experienciável - para Schopenhauer a coisa-em-si é incognoscível, mas experienciável.
·         Vontade, o mais perto que se pode chegar do todo – vontade, Schopenhauer emprega este termo porque é a experiência direta, mais próxima que podemos ter de toda realidade. É a Vontade o motor de nossas vidas.
·         Vontades (tipos):
a)    Vontade cósmica – um “ímpeto cego”, que faz agir desde o mundo inorgânico, passando pelos vegetais e animais, chegando aos seres humanos.
b)    Vontade consciente – no ser humano a vontade, antes cega, torna-se consciente.

SCHOPENHAUER E O ORIENTALISMO
·         Schopenhauer, o Budismo e o Hinduísmo: o mundo sensível é uma ilusão - o filósofo se aproxima do pensamento oriental, hinduísta e budista, que, pela via religiosa, chega às mesmas conclusões que Schopenhauer chegou: o mundo sensível é uma ilusão que mascara uma realidade una e transcendente.

SCHOPENHAUER E BUDA - ATEÍSMO E PESSIMISMO
No momento em que um ateu aceita, mesmo remotamente, um campo que é inexplicável, ele deixa de ser ateu. Qualquer pessoa inteligente não pode descartar o mistério da vida e do universo e, portanto, não pode ser honestamente um ateu! Os chamados ateus estão, talvez, só indo contra alguns certos conceitos de Deus.

·         Buda foi um ateu?
a)     "Não" em um sentido - ele professava o vazio, o que é muito difícil para um ateu aceitar.
b)    "Sim" em outro sentido - ele não professava conceitos sobre Deus.
·         Schopenhauer e Buda eram ateus – encontro das filosofias oriental e ocidental.
·         Schopenhauer e Buda: o vazio e a vontade - para os dois pensadores, a realidade una, absoluta e transcendental eram respectivamente o Vazio e a Vontade.
·         Buda, viver sem sofrer - para Buda, o homem deve esquecer e superar suas paixões e desejos terrenos para atingir a iluminação (nirvana) e escapar ao sofrimento.
·         Schopenhauer, o mundo está repleto de injustiça e violência - a existência é uma fonte de sofrimentos.
·         Schopenhauer, o pessimismo - Para Schopenhauer este mundo é uma ilusão e não devemos nos preocupar com ele, mas sim repudiá-lo.
·          Schopenhauer, somos escravos de nossos desejos - mal satisfazemos um desejo e outro surge, de modo que vivemos permanentemente insatisfeitos.

SCHOPENHAUER: A DISCÓRDIA E O SOFRIMENTO
·         Vontade e suas consequências – a consequência do mundo como vontade é a discórdia e o sofrimento.

SCHOPENHAUER E A LIBERTAÇÃO PELAS ARTES

·         A arte que liberta - o filósofo alemão vê na arte a possibilidade de transcendência, resgatando-nos momentaneamente do suplício da existência.
·         A música como arte maior - das artes a música é a mais especial, porque nos retira:
a)     do tempo.
b)    do espaço.
c)     do nosso corpo.

SCHOPENHAUER E A ÉTICA DA COMPAIXÃO
Apesar da visão sombria sobre a existência, Schopenhauer apresenta uma visão da moral e da ética que se opõe à de Kant, aproxima-se do budismo e do cristianismo, chegando a dizer que se pode qualificar sua doutrina como a "verdadeira filosofia cristã".

·         O fundamento ético não é a razão - como nossos corpos são apenas uma manifestação fenomênica da unidade da coisa-em-si, somos indivíduos separados apenas na aparência.
·         O múltiplo é uno - no fundo, tudo e todos são um.
·         Alteridade = amor e compaixão – tudo e todos serem um nos possibilita a identificação com o outro, a compaixão e o amor, em seu sentido mais lato.

FELIZ DIA DO AMIGO

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