SOCIOLOGIA
1.
(Enem 2013) Na produção social que os homens realizam, eles entram em
determinadas relações indispensáveis e independentes de sua vontade; tais
relações de produção correspondem a um estágio definido de desenvolvimento das
suas forças materiais de produção. A totalidade dessas relações constitui a
estrutura econômica da sociedade – fundamento real, sobre o qual se erguem as
superestruturas política e jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas
de consciência social.
(MARX, K. Prefácio à Crítica da economia política. In. MARX, K. ENGELS F. Textos 3. São Paulo. Edições Sociais, 1977 - adaptado)
Para
o autor, a relação entre economia e política estabelecida no sistema
capitalista faz com que:
a)
O proletariado seja contemplado pelo processo de mais-valia
b)
O trabalho se constitua como o fundamento real da produção material.
c)
A consolidação das forças produtivas seja compatível com o progresso humano.
d)
A autonomia da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento econômico.
e) A burguesia revolucione o processo social de formação da consciência de classe.
2.
(Enem 2013) Um trabalhador em tempo flexível controla o local do trabalho, mas
não adquire maior controle sobre o processo em si. A essa altura, vários
estudos sugerem que a supervisão do trabalho é muitas vezes maior para os
ausentes do escritório do que para os presentes. O trabalho é fisicamente
descentralizado e o poder sobre o trabalhador, mais direto.
(SENNETT R. A corrosão do caráter, consequências pessoais do novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999 - adaptado)
Comparada
à organização do trabalho característica do taylorismo e do fordismo, a
concepção de tempo analisada no texto pressupõe que:
a)
As tecnologias de informação sejam usadas para democratizar as relações
laborais.
b)
As estruturas burocráticas sejam transferidas da empresa para o espaço
doméstico.
c)
Os procedimentos de terceirização sejam aprimorados pela qualificação
profissional.
d)
As organizações sindicais sejam fortalecidas com a valorização da
especialização funcional.
e) Os mecanismos de controle sejam deslocados dos processos para os resultados do trabalho.
3.
(Enem 2012) Na imagem do início do século XX, identifica-se um modelo produtivo
cuja forma de organização fabril baseava-se na:
a)
Autonomia do produtor direto.
b)
Adoção da divisão sexual do trabalho.
c)
Exploração do trabalho repetitivo.
d)
Utilização de empregados qualificados.
e) Incentivo à criatividade dos funcionários.
FILOSOFIA
4.
(ENEM 2019 PPL) Tomás de Aquino, filósofo cristão que viveu no século XIII,
afirma: a lei é uma regra ou um preceito relativo às nossas ações. Ora, a norma
suprema dos atos humanos é a razão. Desse modo, em última análise, a lei está
submetida à razão; é apenas uma formulação das exigências racionais. Porém, é
mister que ela emane da comunidade, ou de uma pessoa que legitimamente a
representa.
GILSON, E.; BOEHNER, P. História da filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 1991 (adaptado).
No
contexto do século XIII, a visão política do filósofo mencionado retoma o
a)
A pensamento idealista de Platão.
b)
Conformismo estoico de Sêneca.
c)
Ensinamento místico de Pitágoras.
d)
Paradigma de vida feliz de Agostinho.
e) Conceito de bem comum de Aristóteles.
5.
(ENEM 2018) Desde que tenhamos compreendido o significado da palavra “Deus”,
sabemos, de imediato, que Deus existe. Com efeito, essa palavra designa uma
coisa de tal ordem que não podemos conceber nada que lhe seja maior. Ora, o que
existe na realidade e no pensamento é maior do que o que existe apenas no
pensamento. Donde se segue que o objeto designado pela palavra “Deus”, que
existe no pensamento, desde que se entenda essa palavra, também existe na
realidade. Por conseguinte, a existência de Deus é evidente.
TOMÁS DE AQUINO. Suma teológica. Rio de Janeiro: Loyola, 2002.
O
texto apresenta uma elaboração teórica de Tomás de Aquino caracterizada por
a)
Reiterar a ortodoxia religiosa contra os heréticos.
b)
Sustentar racionalmente doutrina alicerçada na fé.
c)
Explicar as virtudes teologais pela demonstração.
d)
Flexibilizar a interpretação oficial dos textos sagrados.
e) Justificar pragmaticamente crença livre de dogmas.
6.
(ENEM 2018) Não é verdade que estão ainda cheios de velhice espiritual aqueles
que nos dizem: “Que fazia Deus antes de criar o céu e a terra? Se estava ocioso
e nada realizava”, dizem eles, “por que não ficou sempre assim no decurso dos
séculos, abstendo-se, como antes, de toda ação? Se existiu em Deus um novo
movimento, uma vontade nova para dar o ser a criaturas que nunca antes criara,
como pode haver verdadeira eternidade, se n’Ele aparece uma vontade que antes
não existia?”
AGOSTINHO. Confissões, São Paulo: Abril Cultural, 1984.
A
questão da eternidade, tal como abordada pelo autor, é um exemplo de reflexão
filosófica sobre a(s)
a)
Essência da ética cristã.
b)
Natureza universal da tradição.
c)
Certezas inabaláveis da experiência.
d)
Abrangência da compreensão humana.
e)
Interpretações da realidade circundante.
GABARITO:
1 B, 2 E, 3 C, 4 E, 5 B, 6 D.
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