domingo, 21 de maio de 2023

ATUAL E EX-PRESIDENTE: “INOCENTADOS” POR PLATÃO; ELEITORES: “CONDENADOS” POR CAPISTRANO DE ABREU

 Por: Claudio F Ramos, C@cau “:¬)21/05/2023

Teoria da Reminiscência: Conhecer é Lembra!

Essa é uma conhecida máxima da filosofia platônica, com fortes influências de outros dois grandes filósofos: o matemático Pitágoras de Samos e o “antropólogo” Sócrates de Atenas. Se levarmos em consideração a proposição inicial e os últimos anos da política em Brasília, chegaremos facilmente a duas conclusões: o atual Presidente da República e o Ex-presidente da mesma República são as pessoas mais cínicas do mundo ou, inexoravelmente, sofrem de amnésia crônica sem a menor possibilidade de cura e de culpa (coitados, ambos perseguidos por juízes específicos). O Presidente em exercício, nos mandatos anteriores, nunca ficou sabendo, nem muito menos se beneficiou de qualquer esquema ilícito, envolvendo ministros e parlamentares (mensalão, petrolão, empreiteiras, sítios, apartamentos etc.); igualmente no caso do Ex-Presidente, principalmente no ano de 2022, também nada soube, nem muito menos se beneficiou de qualquer ato imoral, promovido por ministros e assessores diretos (conspiração antidemocrática, tentativa de golpe, extração e posse inadequada de joias, adulteração de carteira vacinal etc.).

Se Platão estiver correto em sua máxima, eles (o atual e o ex-presidente) são pessoas inimputáveis! É bem possível que haja alguma anomalia que tenha contribuído para algum tipo de mal desenvolvimento mental e, em razão disso, pode-se afirmar que esses casos pretéritos, dos nossos desmemoriados governantes, se ajustem como uma luva ao artigo 26 do Código Penal Brasileiro.

Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

Quanto a nós (eleitores), não há filósofo algum no universo que possa nos inocentar (os povos têm os governos que merecem); ao contrário: o cearense Capistrano de Abreu que, ironicamente, defendeu uma reforma na Constituição, dizia que a nova Carta Magna deveria ter apenas dois artigos:

- Artigo 1º – Todo brasileiro deve ter vergonha na cara.

- Artigo 2º – Revogam-se as disposições em contrário.

Como se pode perceber, aos eleitores, o que falta não é memória (lembramos e lamentamos em demasia), mas sim uma outra coisa que não se pode encontrar em Brasília e, provavelmente, em nenhum outro lugar do Brasil: Dignidade, que popularmente chamamos de Vergonha na Cara! C@cau “:¬)21/05/2023

 

 

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