AS RELAÇÕES HUMANAS E SEUS NÓS
Por: Claudio Ramos, C@cau “:¬)13/12/2025
Por que os relacionamentos, em qualquer época da trajetória humana, são sempre tão difíceis? Certamente deve haver incontáveis respostas para essa questão; algumas mais contextualizadas do que outras; outras mais e/ou menos realistas, coerentes, holísticas, heurísticas, religiosas, maduras, profundas, superficiais, fantasiosas, infantis, românticas etc. etc. etc.
Nós, assim como a maioria das pessoas, também não sabemos a resposta; pelo menos não de maneira definitiva, ou seja, é isso e ponto final!
No entanto, mesmo do alto da nossa ignorância, temos alguma compreensão do que acontece quando pessoas se reúnem. Essa pouca compreensão nasce, além da vivência, das teorias que filósofos, cientistas sociais, psicólogos, teólogos etc., postulam e defendem. Esses postulados teóricos servem, na maioria das vezes, como verdadeiros axiomas do viver, chaves teóricas que ajudam a clarear alguns dos “espectros” da existência humana.
Entre
esses teóricos da vida, citaremos dois psicólogos contemporâneos: Edward Deci e
Richard Ryan. Segundo eles, para muitas coisas na vida, o que falta é a motivação
adequada. Essa motivação adequada, denominada por eles como sendo: “motivação
de alta qualidade”, quando presente, permite o florescimento das ações humanas
em vários campos do viver. A partir desse ponto inicial, eles desenvolveram a “Teoria
da Autodeterminação”. Para eles, essa teoria pode se tornar real quando três
necessidades psicológicas inatas são devidamente atendidas. Essas necessidades
são:
- Autonomia, ou seja, a necessidade de sentir que
temos controle sobre nossas próprias escolhas.
- Competência, ou seja, a necessidade de nos
sentirmos eficazes e capazes.
- Vínculo, ou seja, a necessidade de nos sentirmos conectados e pertencentes a um grupo.
A partir da teoria dos psicólogos, formulamos as seguintes
perguntas:
- Somos livres para fazermos escolhas?
- Nós nos responsabilizamos pelas escolhas que fazemos?
- Temos vínculos genuínos com as escolhas fazemos?
Bom, independentemente das respostas (cada um dará
a sua), uma coisa é certa: não há caminhos fáceis; no entanto, teorias como
essas, se bem executadas, podem ajudar a desatar alguns dos mais intrincados
nós, presentes na corda da existência humana. C@cau “:¬)

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