EU SOU O QUE ELES FORAM, PORQUE SEMPRE FOMOS OS MESMOS!
(20 de Novembro – Dia da Consciência Negra)
Um
dia, se algum lugar houver para se ir, irei ao encontro dos meus antepassados!
Aqueles
que compulsoriamente atravessaram o grande oceano; os mesmos que angustiados singraram
as revoltas águas do mar bravio; que confusos e abatidos tornaram-se vítimas indefesas
das vagas do mar e da fúria de chicotes ensandecidos; aqueles que odiados pela
negritude natural receberam como herança uma maldita catequização
descritianizada; os mesmos que, presos em pelourinhos, foram massacrados,
aviltados e invisibilizados pelas densas trevas da maldade (muito maior do que
a negritude do oprimido, sempre foi a escuridão da alma do opressor).
Um
dia olharei nos olhos deles e eles saberão que eu nunca esqueci; nunca esqueci
quem fui, nunca esqueço o que sou e sempre esforçar-me-ei para não esquecer o
que sempre serei!
VALEU
ZUMBI, ZUMBI VALEU! Cacau “:¬)
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