terça-feira, 31 de março de 2020

O SER HUMANO COMO INDIVÍDUO E SER SOCIAL

O SER HUMANO COMO INDIVÍDUO E SER SOCIAL

(humanidade: individual e social)

Por: Claudio Fernando Ramos, a partir de livros do Ensino Médio. 
Cacau ":¬) 31/03/2020

VÍDEO AULA: https://www.youtube.com/watch?v=gDDLz2hD54o

TESES:
·         O ser humano é essencialmente Indivíduo ou um ser Social?
·         O quanto do Ser de cada um está Ligado à Sociedade?
·         O quanto do Ser de cada um está Isolado da Sociedade?
·         Se somos as duas coisas, em que ponto um começa e o outro termina?

ÉTICA, POLÍTICA E ANTROPOLÓGIA
·         A relação entre Individualismo e Coletivismo no processo de compreensão do ser humano é uma questão fundamental na Filosofia quando se fala de Ética, Política e Antropologia.

O SER HUMANO COMO INDIVÍDUO

INDIVIDUALISMO E COLETIVISMO
·         Individualismo (Definição) – é uma doutrina segundo a qual a realidade é composta de indivíduos, ou seja, seres que seriam as unidades básicas desse sistema.
·         Individualismo (Positivo) – o Indivíduo é irredutível, único e insubstituível (Nesse sentido o Indivíduo possui o sentido de Pessoa).
·         Individualismo (Negativo) – o Indivíduo é um “átomo social”; ele se constitui como oposição a outras realidades (Sociedade, Estado e Outros Indivíduos).
·         Coletivismo (Definições):
A)    Sentido Genérico – qualquer doutrina política que, em geral, se opõe ao individualismo.
B)    Sentido Específico – a doutrina que propõe a abolição da propriedade privada por meio da coletivização dos meios de produção.
·         Coletivismo (Positivo) – afirma o indivíduo (Individualismo), na medida em que harmoniza as diferenças individuais trazendo sentido e finalidade a existência humana.
A)    Solidariedade básica entre os membros da sociedade.
B)    Sensos de valores que promovam a integridade da sociedade.
·         Coletivismo (Negativo) – nega o indivíduo (Individualismo), na medida em que entende as diferenças individuais como da liberdade e conquistas sociais.
A)    Destruição do Indivíduo e de suas particularidades únicas em nome de objetivos coletivos e, muitas vezes, abstratos (ver: F. Nietzsche).

- John Locke 1632-1704 (Liberalismo Político) – O filósofo se opõe à teoria do direito divino.

·         A Sociedade foi fundada por meio do livre consentimento.

·         As leis humanas devem levar em consideração os direitos naturais: Existir, Propriedade e Dispor dos Frutos do Trabalho.

·         O governo é visto apenas como resultado de um consentimento livre dos indivíduos.

O SER HUMANO COMO SER SOCIAL 

- O MATERIALISMO HISTÓRICO
As representações e os pensamentos, o intercâmbio espiritual dos homens, ainda aparecem [...] como emanação de seu comportamento material. (K. Marx – Ideologia Alemã)

·         Karl Marx 1818-1883 e Friedrich Engels 1820-1895
·         Doutrina segundo a qual a Estrutura econômica da sociedade de uma época irá determinar a Superestrutura Ideológica.
·         Superestrutura Ideológica – é o conjunto de ideias Morais, Religiosas, Políticas, Jurídicas etc.

- O INDIVÍDUO: PRODUTO DA IDEOLOGIA BURGUESA
As ideias dominantes numa época nunca passaram das ideias da classe dominante. 
(K. Marx)
·         As ideias dos indivíduos mudam de acordo com as mudanças nas estruturas econômicas.
·         Locke enganou-se ao pensar que são os indivíduos que criam a sociedade; são as condições materiais da própria sociedade que moldam  a vontade dos indivíduos.
·         A própria noção de indivíduo já é consequência da realidade econômica.
·         Uma vez que o individualismo é importante para que a classe dominante se mantenha no poder, o individualismo passa ser propagado e defendido como forma de justificação do poder e dominação exercidos.
·         O indivíduo toma em separado do restante da coletividade não passa de uma Ideologia da classe dominante.
·         A base do homem não encontra-se em sua individualidade, mas sim em sua atividade produtiva.

O INDIVIDUALISMO CONTEMPORÂNEO 

- A ERA DO VAZIO E A CRISE DA REPRESENTAÇÃO

·         Gilles Lipovetsky (1944-): em sua obra A era do vazio tratou de temas como a hipermodernidade.

·         Segundo ele, quanto mais o Estado moderno centraliza o poder em si mesmo, mais cria distancias entre ele e o indivíduo.

·         De forma semelhante o indivíduo tem ficado cada vez mais isolado e centrado em si mesmo.

·         Crise de Representação (Representatividade) – fenômeno no qual muitas pessoas não se sentem representadas pelas classes políticas de seu país (Política Institucional X População).

·         Enfraquecimento do sentimento de comunidade; ou seja, minimalização do conjunto de valores comuns que geram Sentimento de Pertença.

·         Na contramão do enfraquecimento do conjunto de valores comuns, se fortalece cada vez mais o consumismo individual.


- O INDIVÍDUO INDIVIDUALISTA (O Indivíduo Hipermoderno)
·         O retrato do Indivíduo hipermoderno é cada vez mais comum (Novo Individualismo):
A)    Compulsão de Comunicação e Conexão.
B)    Marketing de si mesmo.
C)    Luta incessante para ganhar novos amigos.
D)    Perfil destacado por meio de gostos, fotos e viagens.
E)    Uma significativa autoestética, um espelho de Narciso na nova tela global.
F)    Seja você mesmo, ou seja, procure “aproveitar a vida” ao máximo porque ela é uma só.


quinta-feira, 26 de março de 2020

PIERRE LÉVY (1956)


PIERRE LÉVY (1956)
(O Filósofo da Cybercultura)
Produzido a partir da net por: 

Claudio Fernando Ramos, Cacau “:¬) 26/03/2020


Somos céus atravessados por nuvens de energias vindas da profundidade dos tempos. Quanto mais acreditamos que somos alguém, mais somos ninguém. Quanto mais sabemos que não somos ninguém, mais nos tornamos alguém.
(Pierre Lévy)

VÍDEOS AULAS:
1 - Cybercultura e Cyberespaço:
2 - Formas de saber:


A obra de Lévy provoca reflexões sobre as mudanças irreversíveis na cultura e na comunicação que impactam a educação ocidental.

1 – INTRODUÇÃO
- Nacionalidade: Naturalizado Francês; nascido na Tunísia.

- Áreas de atuações: Filósofo, Sociólogo, Pesquisador em Ciência da Informação e da Comunicação:
A – Quais os impactos da Internet na sociedade, nas humanidades digitais e no mundo virtual?

- Homem e Máquina: Lévy é um dos principais pensadores mundiais das relações entre:
A - Desenvolvimento humano.
B - Internet,

- Principais Interesses:
A - Inteligência artificial.
B - Inteligência coletiva.
C – Cybercultura.

OBS: O que é Cyber?
- Cyber é o diminutivo da palavra cybernetic, que em português significa alguma coisa ou algum local que possui uma grande concentração de tecnologia avançada, em especial computadores, internet etc.

https://www.significados.com.br/cyber/

- O Início: EM 1980 o filósofo Pierre Lévy concluiu seu mestrado em História da Ciência na Universidade de Sorbonne, e lançou sua primeira obra, A Máquina Universo – Criação, Cognição e Cultura Informática (1987).
A - A obra fala sobre o computador e os desdobramentos da informatização do mundo, no contexto das culturas ocidentais.

2 - ALGUMAS OBRAS
A - A Máquina Universo – Criação, Cognição e Cultura Informática (1987).
B - Inteligência Coletiva: Por uma Antropologia do Ciberespaço em 1994.
C - O que é o Virtual? em 1995.
D - Cibercultura em 1997.

3 - FRASE
Vivemos uma quarta revolução na comunicação que altera o modo como aprendemos e consumimos informação.
 

4 - COMUNICAÇÃO: UM FENÔMENO SEM COMPARAÇÃO
- Volume: O volume de informações produzido no planeta em meios digitais já é de 1,8 zettabyte (para se ter ideia, 1 zettabyte é igual a 1.000.000.000.000.000.000.000 bytes).

 - Big Data: Para lidar com tanta informação, foi preciso criar uma série de soluções tecnológicas como o Big Data.
A – O Big Data permite analisar e fazer relações entre quaisquer informações digitais e em tempo real.

 - Dezenas de Jornais Diários: Um estudo da University of Southern California, divulgado em 2011, indica que cada um de nós recebe, por dia, uma quantidade de informações equivalente a 174 jornais.
A – 174 jornais diários são cinco vezes mais informações do que recebíamos em 1986.

5 - COMUNICAÇÃO: A QUARTA REVOLUÇÃO
- Um Quarto Momento: Segundo Lévy, vivemos, hoje, a “quarta revolução da comunicação”:
A - Amplo acesso às informações graças à cultura digital instaurada nas últimas décadas.

- As Três Primeiras “Revoluções”: As três revoluções anteriores para Lévy foram:
A - A invenção da escrita.
B – A invenção do alfabeto.
C - A invenção da imprensa.


6 - PARA QUE A INFORMAÇÃO NÃO VIRE DESINFORMAÇÃO
(Para não educar deseducando)
 - O que Ensinar, o que Aprender: Em tempos de cultura digital o que ensinar e aprender nas escolas?
A - Aprender a produzir conhecimento coletivamente é uma habilidade que deve ser ensinada na escola em tempos de cultura digital.
B - Orientar os alunos para que saibam selecionar as informações que têm ou não qualidade em meio à avalanche de dados que recebem diariamente.
C – Tornar o aluno capaz de acessar uma informação e, acessar, ser também capaz de resolver um problema a partir da informação acessada.
D - Possibilitar que os alunos pensem criticamente e estrategicamente com o que a internet oferece.
E - É importante que o professor dê um significado real ao que os alunos estão construindo para fazer com que eles acreditem na aprendizagem.
F - A tecnologia pode contribuir muito para o aprendizado na escola, se ela se tornar uma coisa natural na sala de aula.

OBS - Com um dispositivo móvel como um tablet, é possível registrar em tempo real o trabalho da turma em blog, por exemplo, e deixar os alunos alimentarem colaborativamente aquele espaço e assim torná-lo protagonista de uma experiência real.

7 - CIBERNÉTICA E CIBERCULTURA
- Desenvolvimento empoderado: Desde a década de oitenta, o filósofo passou a analisar como a ação humana nos meios digitais pode se converter em uma forma de empoderamento e desenvolvimento humano.

- Devagar, mas irresistivelmente: O filósofo defende a “revolução virtual” como a sequência da escrita e da linguagem e afirma que a cultura digital deve demorar para se posicionar tanto quanto suas predecessoras.
A -  “Não podemos esquecer que a escrita foi inventada há cerca de três mil anos, o alfabeto há mil e não é a totalidade do mundo que sabe ler e escrever”!
(Lévy em uma palestra em 2002, no SESC Vila Mariana)

8 - INTELIGÊNCIA COLETIVA
A curadoria colaborativa de dados se tornou uma atividade central desta década. Tudo aquilo que fazemos na internet tem influência na memória coletiva. “Todos têm este poder, que vem junto com a responsabilidade”. (Pierre Lévy)

- O que é Inteligência Coletiva:
A – Cognição, Pensamento e Competição: Baseia-se no compartilhamento de nossas funções cognitivas (o raciocínio e a capacidade de pensamento) somado a aptidão que temos para a competição.
B – O coletivo vem da Linguagem: A ideia de inteligência coletiva nasceu junto com a linguagem e não com as tecnologias contemporâneas.
C – A rapidez Digital: A revolução impulsionada pela vida digital – com cada vez mais recursos que permitem a cooperação – contribui muito para o exercício do desenvolvimento coletivo.


9 – O VIRTUAL É REAL
A conectividade que temos hoje deixou a tecnologia tão transparente que não vivemos mais uma cybercultura. Vivemos uma cultura! Não existe mais uma separação. (Cesar)

- Sem Mundos Paralelos: Lévy vai contra o pensamento de que os mundos virtual e real “caminham paralelamente”.
A – Real e sem fronteiras: As manifestações que ocorrem na rede são concretas e desterritorializadas.
B – Uma coisa se alimenta da oura: A existência do “virtual” potencializa a inteligência coletiva e possibilita a cybercultura.
C – Cybercultura: uma revolução no modo como as pessoas:
·         Aprendem;
·         Trabalham;
·         Se relacionam.

10 – NEOLOGISMOS: CYBERESPAÇO/CYBERCULTURA
- Infraestrutura + Oceano de Informação + Humanidades = Cyberespaço: O termo [ciberespaço] especifica não apenas a infraestrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informação que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo.
- Técnicas + Práticas + Modos = Cybercultura: O termo [cybercultura] especifica, na perspectiva de Lévy, o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço.

Textos Base:
https://www.institutonetclaroembratel.org.br/educacao/nossas-novidades/reportagens/pierre-levy-o-filosofo-da-cibercultura/
https://www.cafecomsociologia.com/pierre-levy-conceitos-chave-cibercultura/

domingo, 22 de março de 2020

IGNORANTES E/OU IDIOTAS?


Por: Claudio Fernando Ramos, Cacau “:¬) 22/03/2020.

Se ao ver e ouvir concentradamente tudo aquilo que mostram, cantam e tocam nos múltiplos veículos de comunicação disponíveis, principalmente composições/criações/autorias das duas últimas décadas (músicas, novelas, shows, séries etc.), e ainda assim chegarmos lamentável conclusão de que se trata de algo de boa qualidade e que por isso vale apena consumir, ouvir, cantar e dançar (entreter-se de modo geral), concluo então que só nos restem duas tristes e lacônicas alternativas existenciais: somos os mais completos ignorantes nesse mundo de meu Deus, e por isso não sabemos nada sobre a história da arte e suas manifestações ao longo do tempo e/ou, necessariamente, somos os mais perfeitos idiotas que já caminharam sobre a terra! E que ninguém me venha falar que “gosto não se discute”, como se gosto fosse inapelavelmente fruto exclusivo das volições humanas, ou seja, escolhas independentes de toda e qualquer tipo de influência cultural (que no nosso caso, há muito tempo tem sido cada vez menos cultural e cada vez mais econômica). Cacau “:¬)

sábado, 21 de março de 2020

FILOSOFIA (AULAS REMOTAS)


COMPLEXO NOILDE RAMALHO HC/ED
CDF – COLÉGIO E CURSO
AMO MEDICINA – COLÉGIO E CURSO

A HORA E VEZ DA TECNOLOGIA
Por: Claudio Fernando Ramos, 21/03/2020 Cacau “:¬)

As palavras CIÊNCIA e TECNOLOGIA, ao contrário do que muitos pensam, não são sinônimas! Para os gregos da era clássica, CONHECIMENTO CIENTÍFICO significava conhecimento epistemológico, ou seja, conhecimento verdadeiro, de natureza científica, em oposição à opinião (dóxa), que significa: crenças infundadas e/ou irrefletidas (assim pensava o genial Platão); no que diz respeito ao CONHECIMENTO TECNOLÓGICO, este estava restrito aos ofícios ou domínios das atividades humanas. Resumo da ópera: CIÊNCIA é um saber, uma teoria, um entendimento, ao passo que TECNOLOGIA é uma prática, um fazer, uma habilidade. Em inúmeros casos da vida prática pode-se fazer e ainda assim não saber (prática sem teoria), como também é possível saber e não fazer (teoria sem prática)! Se no passado a AÇÃO TECNOLÓGICA era apenas mais uma das várias e possíveis consequências do SABER CIENTÍFICO, a partir do século XVII, com o advento da Revolução Científica, a TECNOLOGIA tornou-se o principal objetivo da CIÊNCIA, o seu derradeiro e valiosíssimo produto final. Desprezada inicialmente (o homem grego desvalorizava os trabalhos manuais e braçais) a TECNOLOGIA finalmente triunfou; deu a volta por cima; tornou-se imprescindível não só para o fazer laboral do homem contemporâneo, mas também, principalmente em períodos de COVID 19, para a sobrevivência e manutenção das boas, caras e necessárias relações humanas. Cacau “:¬)

quinta-feira, 19 de março de 2020

AS DIFICULDADES SÃO SEMPRE REVELADORAS!


Não creio que as DIFICULDADES e/ou as FACILIDADES, mudem, necessariamente, a essência das pessoas; qualquer uma das circunstâncias descritas são, antes de tudo, oportunidades de revelações pessoais e coletivas, para que saibamos, inequivocamente, do que e para o quê fomos feitos! Cacau “:¬) 19/03/2020.

domingo, 8 de março de 2020

O QUE EU FAÇO COM O QUE VOCÊ PENSA?


(08 de Março – Dia Internacional da Mulher)
 
O que pensamos e fazemos uns com outros, coletiva e/ou individualmente, sempre teve, tem e terá significativa relevância no plano psicológico, social e econômico de cada um; afinal de contas, somos animais políticos!
No entanto, o que realmente tem importância e faz toda diferença em nosso dia-a-dia é o que pensamos e fazemos com nós mesmos (Qual é “o” sentido da vida? Não sei, mas penso seriamente em “quais” sentidos estou dando a minha!). O que pensamos e fazemos com nós mesmos sempre terá ascendência imarcescível em nossa trajetória, quer saibamos ou ignoremos esse fato! Sem qualquer espécie de receio, podemos afirmar que das Ganhadeiras do Abaeté na Bahia (apoteoticamente retratada pela Viradouro no carnaval carioca 2020) as Empoderadas do atual século, as mulheres nunca se alimentaram daquilo que os homens pensam sobre elas; se assim o fosse, sem dúvida alguma, estariam ainda nos mesmos lugares, nas mesmas circunstâncias, nas mesmas condições! Ao contrário do que se pensa, as mulheres sempre cultivaram uma saudável, silenciosa e eficiente “rebeldia” contra tudo e todos que amam a opressão. Seriam elas: guerreiras, empoderadas, conscientes, empreendedoras, ativistas? Não, nada disso! Todas essas belas palavras não passam de redundantes e inúteis chavões modernos; que, no meu entendimento, servem bem mais aos interesses dos Segregadores (Complicadas, Difíceis, Litigiosas etc.) do que aos justos auspícios dos Integradores (Semelhança, Igualdade, Dignidade, Humanidade etc.).

SABER o que pensam de mim pode INFLUENCIAR muitas das minhas ESCOLHAS; o que FAÇO com aquilo que pensam de mim DEFINIRÁ toda a minha EXISTÊNCIA!
É assim que pensam e sempre pensaram a maioria daquelas mulheres que a história costuma chamar de VIRTUOSAS!

Feliz 08 de Março; Feliz dia Internacional da Mulher!
Principalmente para as Minorias dentro das Minorias; Mulher Negra, Mulher Lésbica, Mulher Pobre, Mulher Analfabeta! Cacau “:¬) 08/03/2020

(Ascendência = Processo de elevação)
(Imarcescível = Tudo aquilo que não pode ser corrompido).


domingo, 1 de março de 2020

A HISTÓRIA E O TRABALHO DA FILOSOFIA


Organizado a partir da net por: Claudio Fernando Ramos, Cacau ":¬) 01/03/2020.

I - O QUE É FILOSOFIA?


Da Grécia para o mundo - A filosofia é um modo de pensar e exprimir os pensamentos que surgiu especificamente com os gregos e que, por razões históricas e políticas, tornou-se, depois, o modo de pensar e de se exprimir predominante da chamada cultura europeia ocidental, da qual, em decorrência da colonização portuguesa do Brasil, nós também participamos.

II - A FILOSOFIA: MÃE OU MADRASTA
Filosofia: base e princípio de pensamento - Através da filosofia, os gregos instituíram para o Ocidente europeu as bases e os princípios fundamentais do que chamamos de razão, racionalidade, ciência, ética, política, técnica, arte.

III - FILOSOFIA: FORMADORAS DE CONCEITOS

A importância que não se envaidece - Basta observarmos que palavras como lógica, técnica, ética, política, monarquia, anarquia, democracia, física, zoológico, farmácia, entre muitas outras, são palavras gregas, para percebemos a influência decisiva e predominante da filosofia grega sobre a formação do pensamento e das instituições das sociedades europeias ocidentais.

IV - AS PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES DA FILOSOFIA PARA O MUNDO 

1 - A existência da Physis - A ideia de que a Natureza opera obedecendo a leis e princípios necessários e universais, isto é, os mesmos em toda parte e em todos os tempos. A lei da gravitação afirma que todo corpo, quando sofre a ação de um outro, produz uma reação igual e contraria que pode ser calculada usando elementos do calculo a massa do corpo afetado, a velocidade e o tempo com que à ação e a reação se deram. Essa lei é necessária, isto é, nenhum corpo do Universo escapa dela e pode funcionar de outra maneira que não desta; e esta lei é universal, isto é, é valida por todos os corpos em todos os tempos e lugares.

2 - A existência de um Physis padronizada - A ideia de que as leis necessárias e universais da Natureza podem ser plenamente conhecidas pelo nosso pensamento, isto é, não são conhecimentos misteriosos e secretos, que precisariam ser revelados por divindades, mas são conhecimentos que o pensamento humano, por sua própria força e capacidade, pode alcançar.
3 - A existência de normatizações do pensar - A ideia de que nosso pensamento também opera obedecendo a leis, regras e normas universais e necessárias, segundo as quais podemos distinguir o verdadeiro do falso.

4 - A existência da volição humana - A ideia de que as praticas humanas, isto é, a ação moral, a política, as técnicas e as artes dependem da vontade livre, da deliberação e da discussão, da nossa escolha passional (ou emocional) ou racional, de nossas preferências, segundo certos valores e padrões, que foram estabelecidos pelos próprios seres humanos e não por imposições misteriosas e incompreensíveis, que lhes teriam sido feitas por forças secretas, invisíveis, sejam elas divinas ou naturais, e impossíveis de serem conhecidas.

5 - A existência do Contingente e do Necessário - A ideia de que os acontecimentos naturais e humanos são necessários, porque obedecem a leis naturais ou da natureza humana, mas também podem ser contingentes ou acidentais, quando dependem das escolhas e deliberações dos homens, em condições determinadas.

A) Sem fatalismos - Um dos legados mais importantes da filosofia grega é, portanto, essa diferença entre o necessário e o contingente, pois ela nos permite evitar o fatalismo – “tudo é necessário, temos que nos conformar e nos resignar” –, mas também evitar a ilusão de que podemos tudo quanto quisermos, se alguma força extra natural ou sobrenatural nos ajudar, pois a Natureza segue leis necessárias que podemos conhecer e nem tudo é possível, por mais que o queiramos.

6 - A existência de Homens construindo Homens - A ideia de que os seres humanos, por Natureza, aspiram ao conhecimento verdadeiro, à felicidade, à justiça, Isto é, que os seres humanos não vivem nem agem cegamente, mas criam valores pelos quais dão sentido ás suas vidas e ás suas ações.

A) O espanto - A filosofia surge quando alguns gregos, admirados e espantados com a realidade, insatisfeitos com as explicações que a tradição lhes dera, começaram a fazer perguntas e buscar respostas para elas, demonstrando que o mundo e os seres humanos, os acontecimentos e as ações humanas podem ser conhecidos pela razão humana, e que a própria razão é capaz de conhecer-se a si mesma.

B) A racionalidade - A filosofia grega surge quando se descobriu que a verdade do mundo e dos humanos não era algo secreto e misterioso, que precisasse ser revelado por divindades a alguns escolhidos, mas que, ao contrario, podia ser conhecida por todos, através da razão, que é a mesma em todos; quando se descobriu que tal conhecimento depende do uso correto da razão ou do pensamento e que, além de a verdade poder ser conhecida por todos, podia, pelo mesmo motivo, ser ensinada ou transmitida.

Texto Base:
https://www.coladaweb.com/filosofia/a-filosofia-grega


CONSCIÊNCIA ÁUREA

  CONSCIÊNCIA ÁUREA Por: Claudio F Ramos, C@cau “:¬)18/11/2024 O nosso país é cheio de feriados, mas poucos retratam a vida, a história ...