quinta-feira, 26 de março de 2020

PIERRE LÉVY (1956)


PIERRE LÉVY (1956)
(O Filósofo da Cybercultura)
Produzido a partir da net por: 

Claudio Fernando Ramos, Cacau “:¬) 26/03/2020


Somos céus atravessados por nuvens de energias vindas da profundidade dos tempos. Quanto mais acreditamos que somos alguém, mais somos ninguém. Quanto mais sabemos que não somos ninguém, mais nos tornamos alguém.
(Pierre Lévy)

VÍDEOS AULAS:
1 - Cybercultura e Cyberespaço:
2 - Formas de saber:


A obra de Lévy provoca reflexões sobre as mudanças irreversíveis na cultura e na comunicação que impactam a educação ocidental.

1 – INTRODUÇÃO
- Nacionalidade: Naturalizado Francês; nascido na Tunísia.

- Áreas de atuações: Filósofo, Sociólogo, Pesquisador em Ciência da Informação e da Comunicação:
A – Quais os impactos da Internet na sociedade, nas humanidades digitais e no mundo virtual?

- Homem e Máquina: Lévy é um dos principais pensadores mundiais das relações entre:
A - Desenvolvimento humano.
B - Internet,

- Principais Interesses:
A - Inteligência artificial.
B - Inteligência coletiva.
C – Cybercultura.

OBS: O que é Cyber?
- Cyber é o diminutivo da palavra cybernetic, que em português significa alguma coisa ou algum local que possui uma grande concentração de tecnologia avançada, em especial computadores, internet etc.

https://www.significados.com.br/cyber/

- O Início: EM 1980 o filósofo Pierre Lévy concluiu seu mestrado em História da Ciência na Universidade de Sorbonne, e lançou sua primeira obra, A Máquina Universo – Criação, Cognição e Cultura Informática (1987).
A - A obra fala sobre o computador e os desdobramentos da informatização do mundo, no contexto das culturas ocidentais.

2 - ALGUMAS OBRAS
A - A Máquina Universo – Criação, Cognição e Cultura Informática (1987).
B - Inteligência Coletiva: Por uma Antropologia do Ciberespaço em 1994.
C - O que é o Virtual? em 1995.
D - Cibercultura em 1997.

3 - FRASE
Vivemos uma quarta revolução na comunicação que altera o modo como aprendemos e consumimos informação.
 

4 - COMUNICAÇÃO: UM FENÔMENO SEM COMPARAÇÃO
- Volume: O volume de informações produzido no planeta em meios digitais já é de 1,8 zettabyte (para se ter ideia, 1 zettabyte é igual a 1.000.000.000.000.000.000.000 bytes).

 - Big Data: Para lidar com tanta informação, foi preciso criar uma série de soluções tecnológicas como o Big Data.
A – O Big Data permite analisar e fazer relações entre quaisquer informações digitais e em tempo real.

 - Dezenas de Jornais Diários: Um estudo da University of Southern California, divulgado em 2011, indica que cada um de nós recebe, por dia, uma quantidade de informações equivalente a 174 jornais.
A – 174 jornais diários são cinco vezes mais informações do que recebíamos em 1986.

5 - COMUNICAÇÃO: A QUARTA REVOLUÇÃO
- Um Quarto Momento: Segundo Lévy, vivemos, hoje, a “quarta revolução da comunicação”:
A - Amplo acesso às informações graças à cultura digital instaurada nas últimas décadas.

- As Três Primeiras “Revoluções”: As três revoluções anteriores para Lévy foram:
A - A invenção da escrita.
B – A invenção do alfabeto.
C - A invenção da imprensa.


6 - PARA QUE A INFORMAÇÃO NÃO VIRE DESINFORMAÇÃO
(Para não educar deseducando)
 - O que Ensinar, o que Aprender: Em tempos de cultura digital o que ensinar e aprender nas escolas?
A - Aprender a produzir conhecimento coletivamente é uma habilidade que deve ser ensinada na escola em tempos de cultura digital.
B - Orientar os alunos para que saibam selecionar as informações que têm ou não qualidade em meio à avalanche de dados que recebem diariamente.
C – Tornar o aluno capaz de acessar uma informação e, acessar, ser também capaz de resolver um problema a partir da informação acessada.
D - Possibilitar que os alunos pensem criticamente e estrategicamente com o que a internet oferece.
E - É importante que o professor dê um significado real ao que os alunos estão construindo para fazer com que eles acreditem na aprendizagem.
F - A tecnologia pode contribuir muito para o aprendizado na escola, se ela se tornar uma coisa natural na sala de aula.

OBS - Com um dispositivo móvel como um tablet, é possível registrar em tempo real o trabalho da turma em blog, por exemplo, e deixar os alunos alimentarem colaborativamente aquele espaço e assim torná-lo protagonista de uma experiência real.

7 - CIBERNÉTICA E CIBERCULTURA
- Desenvolvimento empoderado: Desde a década de oitenta, o filósofo passou a analisar como a ação humana nos meios digitais pode se converter em uma forma de empoderamento e desenvolvimento humano.

- Devagar, mas irresistivelmente: O filósofo defende a “revolução virtual” como a sequência da escrita e da linguagem e afirma que a cultura digital deve demorar para se posicionar tanto quanto suas predecessoras.
A -  “Não podemos esquecer que a escrita foi inventada há cerca de três mil anos, o alfabeto há mil e não é a totalidade do mundo que sabe ler e escrever”!
(Lévy em uma palestra em 2002, no SESC Vila Mariana)

8 - INTELIGÊNCIA COLETIVA
A curadoria colaborativa de dados se tornou uma atividade central desta década. Tudo aquilo que fazemos na internet tem influência na memória coletiva. “Todos têm este poder, que vem junto com a responsabilidade”. (Pierre Lévy)

- O que é Inteligência Coletiva:
A – Cognição, Pensamento e Competição: Baseia-se no compartilhamento de nossas funções cognitivas (o raciocínio e a capacidade de pensamento) somado a aptidão que temos para a competição.
B – O coletivo vem da Linguagem: A ideia de inteligência coletiva nasceu junto com a linguagem e não com as tecnologias contemporâneas.
C – A rapidez Digital: A revolução impulsionada pela vida digital – com cada vez mais recursos que permitem a cooperação – contribui muito para o exercício do desenvolvimento coletivo.


9 – O VIRTUAL É REAL
A conectividade que temos hoje deixou a tecnologia tão transparente que não vivemos mais uma cybercultura. Vivemos uma cultura! Não existe mais uma separação. (Cesar)

- Sem Mundos Paralelos: Lévy vai contra o pensamento de que os mundos virtual e real “caminham paralelamente”.
A – Real e sem fronteiras: As manifestações que ocorrem na rede são concretas e desterritorializadas.
B – Uma coisa se alimenta da oura: A existência do “virtual” potencializa a inteligência coletiva e possibilita a cybercultura.
C – Cybercultura: uma revolução no modo como as pessoas:
·         Aprendem;
·         Trabalham;
·         Se relacionam.

10 – NEOLOGISMOS: CYBERESPAÇO/CYBERCULTURA
- Infraestrutura + Oceano de Informação + Humanidades = Cyberespaço: O termo [ciberespaço] especifica não apenas a infraestrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informação que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo.
- Técnicas + Práticas + Modos = Cybercultura: O termo [cybercultura] especifica, na perspectiva de Lévy, o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço.

Textos Base:
https://www.institutonetclaroembratel.org.br/educacao/nossas-novidades/reportagens/pierre-levy-o-filosofo-da-cibercultura/
https://www.cafecomsociologia.com/pierre-levy-conceitos-chave-cibercultura/

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