(O MELHOR DO SER HUMANO É O SER HUMANO)
Por: Claudio F. Ramos, C@cau “::¬) 08/03/2021
A
mulher com quem convivo não é uma Heroína, nem, muito menos, uma Guerreira; e,
para ser sincero, espero que ela nunca venha ser nenhuma dessas duas coisas.
Esses conceitos estão na moda e podem ser bonitos, não posso negar; no entanto
em nada colaboram com as verdadeiras causas e lutas femininas. Uma mulher tem,
acima de qualquer coisa, o direito de ser vista, tratada e amada do jeito e da
forma que é, ou seja, com sua autêntica e maravilhosa Humanidade. Entendemos
que chamar uma mulher de Heroína e/ou Guerreira pelas Habilidades, Resiliência,
Ternura e Compromisso que demonstra diante da vida e das pessoas é, no mínimo,
uma tentativa ingênua ou sórdida de desumanizá-la! Apesar de suas múltiplas
capacidades, acreditamos que as mulheres não desejam estar acima do homem, e,
portanto, separadas egoisticamente; o que elas de fato desejam é estar ao lado
(companheirismo, amizade, lealdade...) para Caminhar, Pensar, Construir,
Sorrir, Viver, Realizar, Transformar, Conquistar.... A idealização feminina,
atitude recorrente do machismo estrutural, não garante, nunca garantiu, nem
nunca garantirá, o reconhecimento do protagonismo feminino na história! É
importante que se diga que as mulheres não estão pedido dignidade, isso elas já
têm por mérito próprio; a luta feminina gira em torno do reconhecimento dessa
dignidade já possuída! Enxergar as mulheres como Heroínas e Guerreiras é o
mesmo que negar-lhes a Humanidade; sem humanidade não há como reconhecer a dignidade
implícita do ser-mulher!
As
mulheres, assim como os homens, são humanas, e é isso que às tornam
maravilhosas!
C@cau
“::¬)08/03/2021
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