Por: Claudio F. Ramos, C@cau ":¬)11/09/2022
Graduado em Filosofia e graduando-se em Ciências Sociais.
SOCIOLOGIA
1.
(Enem PPL 2012) Outro importante método de racionalização do trabalho
industrial foi concebido graças aos estudos desenvolvidos pelo engenheiro norte
americano Frederick Winslow Taylor. Uma de suas preocupações fundamentais era conceber
meios para que a capacidade produtiva dos homens e das máquinas atingisse seu
patamar máximo. Para tanto, ele acreditava que estudos científicos minuciosos
deveriam combater os problemas que impediam o incremento da produção.
(Taylorismo e Fordismo. Disponível em: www.brasilescola.com. Acesso em: 28 fev. 2012)
O Taylorismo apresentou-se como um importante modelo produtivo ainda no início do século XX, produzindo transformações na organização da produção e, também, na organização da vida social.
A
inovação técnica trazida pelo seu método foi a:
a)
Polivalência dos trabalhadores que passaram a realizar funções diversificadas
numa mesma jornada.
b)
Cronometragem e controle rigoroso do trabalho para evitar desperdícios.
c)
Utilização de estoques mínimos em plantas industriais de pequeno porte.
d)
Produção orientada pela demanda enxuta atendendo a específicos nichos de
mercado.
e) Flexibilização da hierarquia no interior da fábrica para estreitar a relação entre os empregados.
2.
(Enem PPL 2012)
TEXTO
I - Em março de 2004, o Brasil reconheceu na Organização das Nações Unidas a
existência, no país, de pelo menos 25 mil pessoas em condição análoga à
escravidão ― e esse é um índice considerado otimista. De 1995 a agosto de 2009,
cerca de 35 mil pessoas foram libertadas em ações dos grupos móveis de
fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.
(Mentiras mais contadas sobre trabalho escravo. Disponível em: www.reporterbrasil.com.br. Acesso em: 22 ago. 2011 - adaptado)
TEXTO
II - O Brasil subiu quatro posições entre 2009 e 2010 no ranking do Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado pelo Programa das Nações Unidas para
Desenvolvimento. Mas, se o IDH levasse em conta apenas a questão da
escolaridade, a posição do Brasil no ranking mundial ficaria pior, passando de
73 para 93.
(UCHINAKA, F.; Brasil é o país que mais avança, Disponível em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em: 22 ago. 2011 - adaptado)
Estão
sugeridas nos textos duas situações de exclusão social, cuja superação exige,
respectivamente, medidas de:
a)
Nacionalização de empresas e aumento da distribuição de renda.
b)
Redução de impostos e políticas de ações afirmativas.
c)
Geração de empregos e aprimoramento do poder judiciário.
d)
Fiscalização do Estado e incremento da educação nacional.
e) Sindicalização dos trabalhadores e contenção da migração interna.
3. (Enem PPL 2011) Parece-me bastante significativo que a questão muito discutida sobre se o homem deve ser “ajustado” à máquina ou se a máquina deve ser ajustada à natureza do homem nunca tenha sido levantada a respeito dos meros instrumentos e ferramentas. E a razão disto é que todas as ferramentas da manufatura permanecem a serviço da mão, ao passo que as máquinas realmente exigem que o trabalhador as sirva, ajuste o ritmo natural do seu corpo ao movimento mecânico delas.
Com
base no texto, as principais consequências da substituição da ferramenta manual
pela máquina são:
a)
O adestramento do corpo e a perda da autonomia do trabalhador.
b)
A reformulação dos modos de produção e o engajamento político do trabalhador.
c)
O aperfeiçoamento da produção manufatureira criativa e a rejeição do trabalho
repetitivo.
d)
O abandono da produção manufatureira e o aperfeiçoamento da máquina.
e) A flexibilização do controle ideológico e a manutenção da liberdade do trabalhador.
FILOSOFIA
4.
(Enem PPL 2015) Se os nossos adversários, que admitem a existência de uma
natureza não criada por Deus, o Sumo Bem, quisessem admitir que essas
considerações estão certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de
atribuir a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males. pois sendo Ele fonte
suprema de Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é contrário à sua
natureza.
AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro: Sétimo Selo, 2005 (adaptado).
Para
Agostinho, não se deve atribuir a Deus a origem do mal porque
a)
O surgimento do mal é anterior à existência de Deus.
b)
O mal, enquanto princípio ontológico, independe de Deus.
c)
Deus apenas transforma a matéria, que é, por natureza, má.
d)
Por ser bom, Deus não pode criar o que lhe é oposto, o mal.
e) Deus se limita a administrar a dialética existente entre o bem e o mal.
5.
(Enem 2015) Ora, em todas as coisas ordenadas a algum fim, é preciso haver
algum dirigente, pelo qual se atinja diretamente o devido fim. Com efeito, um
navio, que se move para diversos lados pelo impulso dos ventos contrários, não
chegaria ao fim de destino, se por indústria do piloto não fosse dirigido ao
porto; ora, tem o homem um fim, para o qual se ordenam toda a sua vida e ação.
Acontece, porém, agirem os homens de modos diversos em vista do fim, o que a
própria diversidade dos esforços e ações humanas comprova. Portanto, precisa o
homem de um dirigente para o fim.
AQUINO, T. Do reino ou do governo dos homens: ao rei do Chipre. Escritos políticos de São Tomás de Aquino. Petrópolis: Vozes, 1995 (adaptado).
No
trecho citado, Tomás de Aquino justifica a monarquia como o regime de governo
capaz de
a)
Refrear os movimentos religiosos contestatórios.
b)
Promover a atuação da sociedade civil na vida política.
c)
Unir a sociedade tendo em vista a realização do bem comum.
d)
Reformar a religião por meio do retorno à tradição helenística.
e) Dissociar a relação política entre os poderes temporal e espiritual.
6.
(Enem 2019)
TEXTO
I - Duas coisas enchem o ânimo de admiração e veneração sempre crescentes: o
céu estrelado sobre mim e a lei moral em mim.
KANT, I. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 7
TEXTO
II - Duas coisas admiro: a dura lei cobrindo-me e o estrelado céu dentro de
mim.
FONTELA, O. Kant (relido). In: Poesia completa. São Paulo, Hedra, 2015.
A
releitura realizada pela poeta inverte as seguintes ideias centrais do
pensamento kantiano:
a)
Possibilidade da liberdade e obrigação de ação.
b)
A prioridade do juízo e importância da natureza.
c)
Necessidade da boa vontade e crítica da metafísica
d)
Prescindibilidade do empírico e autoridade da razão.
e)
Interioridade da norma e fenomenalidade do mundo.
GABARITO:
1 B, 2 D, 3 A, 4 D, 5 C, 6 E.
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