domingo, 16 de outubro de 2022

ESTUDE PARA O ENEM 2022 - PARTE XIII

 


SOCIOLOGIA

1. (Enem 2014 - 3 Aplicação)

Com o intenso desenvolvimento da tecnologia no mundo contemporâneo, diversos produtos tornam-se rapidamente ultrapassados. Todavia, comparando as imagens, existem elementos que demonstram a continuidade entre os primeiros computadores pessoais e os atuais.

 Essa continuidade associa-se

a) A base tecnológica utilizada na fabricação do produto.

b) Ao uso do produto na atividade empresarial.

c) Ao direcionamento do produto a um mercado elitizado.

d) A dinamização no processamento e transmissão de informações.

e) A necessidade de orientação de especialistas para seu uso.

2. (Enem 2020)

Esse anúncio publicitário propõe soluções para um problema social recorrente, ao

a) Promover ações de conscientização para reduzir a violência de gênero em eventos esportivos.

b) Estimular o compartilhamento de políticas públicas sobre a igualdade de gênero no esporte.

c) Divulgar para a população as novas regras complementares para as torcidas de futebol.

d) Informar ao público masculino as consequências de condutas ofensivas.

e) Regulamentar normas de boa convivência nos estádios.

3. (Enem 2020) A propriedade compreende, em seu conteúdo e alcance, além do tradicional direito de uso, gozo e disposição por parte de seu titular, a obrigatoriedade do atendimento de sua função social, cuja definição é inseparável do requisito obrigatório do uso racional da propriedade e dos recursos ambientais que lhe são integrantes. O proprietário, como membro integrante da comunidade, se sujeita a obrigações crescentes que, ultrapassando os limites do direito de vizinhança, no âmbito do direito privado, abrangem o campo dos direitos da coletividade, visando o bem-estar geral, no âmbito do direito público.

JELINEK. R O princípio da função social da propriedade é sua repercussão sobre o sistema do Código Civil. Disponível em: www .mp.rs.gov.br. Acesso em 20 fev. 2013

Os movimentos em prol da reforma agrária, que atuam com base no conceito de direito à propriedade apresentado no texto, propõem-se a

a) Reverter o processo de privatização fundiária.

b) Ressaltar a inviabilidade da produção latifundiária.

c) Defender a desapropriação dos espaços improdutivos.

d) Impedir a produção exportadora nas terras agricultáveis.

e) Coibir o funcionamento de empresas agroindustriais no campo.

FILOSOFIA

4. (Enem 2016) Vi os homens sumirem-se numa grande tristeza. Os melhores cansaram-se das suas obras. Proclamou-se uma doutrina e com ela circulou uma crença: Tudo é oco, tudo é igual, tudo passou! O nosso trabalho foi inútil; o nosso vinho tornou-se veneno; o mau olhado amareleceu-nos os campos e os corações. Secamos de todo, e se caísse fogo em cima de nós, as nossas cinzas voariam em pó. Sim; cansamos o próprio fogo. Todas as fontes secaram para nós, e o mar retirou-se. Todos os solos se querem abrir, mas os abismos não nos querem tragar!

NIETZSCHE, F. Assim falou Zaratustra, Rio de Janeiro: Ediouro, 1977

O texto exprime uma construção alegórica, que traduz um entendimento da doutrina niilista, uma vez que

a) Reforça a liberdade do cidadão.

b) Desvela os valores do cotidiano.

c) Exorta as relações de produção.

d) Destaca a decadência da cultura.

e) Amplifica o sentimento de ansiedade.

5. (Enem 2016) TEXTO I - Até aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixões o obrigaram a submeter-se ao governo), juntamente com o grande poder do seu governante, o qual comparei com o Leviatã, tirando essa comparação dos dois últimos versículos do capítulo 41 de Jó, onde Deus, após ter estabelecido o grande poder do Leviatã, lhe chamou Rei dos Soberbos. Não há nada na Terra, disse ele, que se lhe possa comparar. HOBBES, T. O Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

TEXTO II - Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil é a solução adequada para as inconveniências do estado de natureza, que devem certamente ser grandes quando os homens podem ser juízes em causa própria, pois é fácil imaginar que um homem tão injusto a ponto de lesar o irmão dificilmente será justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa.

LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Petrópolis: Vozes, 1994.

Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos contratualistas, discutiram aspectos ligados à natureza humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente de John Locke, entende o estado de natureza como um(a)

a) Condição de guerra de todos contra todos, miséria universal, insegurança e medo da morte violenta.

b) Organização pré-social e pré-política em que o homem nasce com os direitos naturais: vida, liberdade, igualdade e propriedade.

c) Capricho típico da menoridade, que deve ser eliminado pela exigência moral, para que o homem possa constituir o Estado civil.

d) Situação em que os homens nascem como detentores de livre-arbítrio, mas são feridos em sua livre decisão pelo pecado original.

e) Estado de felicidade, saúde e liberdade que é destruído pela civilização, que perturba as relações sociais e violenta a humanidade.

6. (Enem 3ª Aplicação) Os ricos adquiriram uma obrigação relativamente à coisa pública, uma vez que devem sua existência ao ato de submissão à sua proteção e zelo, o que necessitam para viver; o Estado então fundamenta o seu direito de contribuição do que é deles nessa obrigação, visando a manutenção de seus concidadãos. Isso pode ser realizado pela imposição de um imposto sobre a propriedade ou a atividade comercial dos cidadãos, ou pelo estabelecimento de fundos e de uso dos juros obtidos a partir deles, não para suprir as necessidades do Estado (uma vez que este é rico), mas para suprir as necessidades do povo.

KANT, T. A metafísica dos costumes. Bauru: Edipro, 2003.

Segundo esse texto de Kant, o Estado

a) Deve sustentar todas as pessoas que vivem sob seu poder, a fim de que a distribuição seja paritária.

b) Está autorizado a cobrar impostos dos cidadãos ricos para suprir as necessidades dos cidadãos pobres.

c) Dispõe de poucos recursos e, por esse motivo, é obrigado a cobrar impostos idênticos dos seus membros.

d) Delega aos cidadãos o dever de suprir as necessidades do Estado, por causa do seu elevado custo de manutenção.

e) Tem a incumbência de proteger os ricos das imposições pecuniárias dos pobres, pois os ricos pagam mais tributos.

 

 

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