ESSAS QUESTÕES SERÃO COMENTADAS NOS COLÉGIOS (08-10/08):
CDFZN
- COLÉGIO E CURSOS
AMO
MEDICINA - COLÉGIO E CURSOS
1.
(Enem 2015) Dominar a luz implica tanto um avanço tecnológico quanto uma certa
liberação dos ritmos cíclicos da natureza, com a passagem das estações e as alternâncias
de dia e noite. Com a iluminação noturna, a escuridão vai cedendo lugar à
claridade, e a percepção temporal começa a se pautar pela marcação do relógio.
Se a luz invade a noite, perde sentido a separação tradicional entre trabalho e
descanso — todas as partes do dia podem ser aproveitadas produtivamente.
(SILVA FILHO, A. L. M. Fortaleza: imagens da cidade. Fortaleza: Museu do Ceará; Secult-CE, 2001 - adaptado)
Em
relação ao mundo do trabalho, a transformação apontada no texto teve como
consequência a:
A)
Melhoria da qualidade da produção industrial.
B)
Redução da oferta de emprego nas zonas rurais.
C)
Permissão ao trabalhador para controlar seus próprios horários.
D)
Diminuição das exigências de esforço no trabalho com máquinas.
E) Ampliação do período disponível para a jornada de trabalho.
2.
(Enem 2015) No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média — no
Ocidente — nasceu com elas. Foi com o desenvolvimento urbano ligado às funções
comercial e industrial — digamos modestamente artesanal — que ele apareceu,
como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas quais se
impôs a divisão do trabalho. Um homem cujo ofício é escrever ou ensinar, e de
preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que, profissionalmente, tem
uma atividade de professor e erudito em resumo, um intelectual — esse homem só
aparecerá com as cidades.
(LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010)
O
surgimento da categoria mencionada no período em destaque no texto evidencia
o(a):
A)
Apoio dado pela Igreja ao trabalho abstrato.
B)
Relação entre desenvolvimento urbano e divisão do trabalho.
C)
Importância organizacional das corporações de ofício.
D)
Progressiva expansão da educação escolar.
E) Acúmulo de trabalho dos professores e eruditos.
3.
(Enem PPL 2015) Uma dimensão de flexibilização do tempo de trabalho é a
sutileza cada vez maior das fronteiras que separam o espaço de trabalho e o do
lar, o tempo de trabalho e o de não trabalho. Os mecanismos modernos de
comunicação permitem que, no horário de descanso, os trabalhadores permaneçam
ligados à empresa. Mesmo não exercendo diretamente suas atividades
profissionais, o trabalhador fica à disposição da empresa ou leva problemas
para refletir em casa. É muito comum o trabalhador estar de plantão, para o
caso de a empresa ligar para o seu celular ou pager. A remuneração para esse
estado de alerta é irrisória ou inexistente.
(KREIN, J. D. Mudanças e tendências recentes na regulação do trabalho. textos para estudo dirigido. Campinas: IE/Unicamp; Brasilia: MTE, 2006)
A
relação entre mudanças tecnológicas e tempo de trabalho apresentada pelo texto
implica o:
A)
Prolongamento da jornada de trabalho com a intensificação da exploração.
B)
Aumento da fragmentação da produção com a racionalização do trabalho.
C)
Privilegio de funcionários familiarizados com equipamentos eletrônicos.
D)
Crescimento da contratação de mão de obra pouco qualificada.
E) Declínio dos salários pagos aos empregados mais idosos
FILOSOFIA
4.
(Enem 2017) A moralidade, Bentham exortava, não é uma questão de agradar a
Deus, muito menos de fidelidade a regras abstratas. A moralidade é a tentativa
de criar a maior quantidade de felicidade possível neste mundo. Ao decidir o
que fazer, deveríamos, portanto, perguntar qual curso de conduta promoveria a
maior quantidade de felicidade para todos aqueles que serão afetados.
RACHELS, J. Os elementos da filosofia moral. Barueri-SP: Manole, 2006.
Os
parâmetros da ação indicados no texto estão em conformidade com uma
A)
Fundamentação científica de viés positivista.
B)
Convenção social de orientação normativa.
C)
Transgressão comportamental religiosa.
D)
Racionalidade de caráter pragmático.
E) Inclinação de natureza passional.
5.
(Enem 2017) Se, pois, para as coisas que fazemos existe um fim que desejamos
por ele mesmo e tudo o mais é desejado no interesse desse fim; evidentemente
tal fim será o bem, ou antes, o sumo bem. Mas não terá o conhecimento,
porventura, grande influência sobre essa vida? Se assim é, esforcemo-nos por
determinar, ainda que em linhas gerais apenas, o que seja ele e de qual das
ciências ou faculdades constitui o objeto. Ninguém duvidará de que o seu estudo
pertença à arte mais prestigiosa e que mais verdadeiramente se pode chamar a
arte mestra. Ora, a política mostra ser dessa natureza, pois é ela que
determina quais as ciências que devem ser estudadas num Estado, quais são as
que cada cidadão deve aprender, e até que ponto; e vemos que até as faculdades
tidas em maior apreço, como a estratégia, a economia e a retórica, estão
sujeitas a ela. Ora, como a política utiliza as demais ciências e, por outro
lado, legisla sobre o que devemos e o que não devemos fazer, a finalidade dessa
ciência deve abranger as das outras, de modo que essa finalidade será o bem
humano.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. In: Pensadores. São Pauto: Nova Cultural, 1991 (adaptado).
Para
Aristóteles, a relação entre o sumo bem e a organização da pólis pressupõe que
A)
O bem dos indivíduos consiste em cada um perseguir seus interesses.
B)
O sumo bem é dado pela fé de que os deuses são os portadores da verdade.
C)
A política é a ciência que precede todas as demais na organização da cidade.
D)
A educação visa formar a consciência de cada pessoa para agir corretamente.
E) A democracia protege as atividades políticas necessárias para o bem comum.
6.
(Enem 2017) A representação de Demócrito é semelhante à de Anaxágoras, na
medida em que um infinitamente múltiplo é a origem; mas nele a determinação dos
princípios fundamentais aparece de maneira tal que contém aquilo que para o que
foi formado não é, absolutamente, o aspecto simples para si. Por exemplo,
partículas de carne e de ouro seriam princípios que, através de sua
concentração, formam aquilo que aparece como figura.
HEGEL, G.W. Crítica moderna. In:SOUZA, J.C. (Org.). Os pré-socráticos: vida e obra. São Paulo: Nova Cultural, 2000 (adaptado).
O
texto faz uma apresentação crítica acerca do pensamento de Demócrito, segundo o
qual o “princípio constitutivo das coisas” estava representado pelo(a)
A)
Número, que fundamenta a criação dos deuses.
B)
Devir, que simboliza o constante movimento dos objetos.
C)
Água, que expressa a causa material da origem do universo.
D)
Imobilidade, que sustenta a existência do ser atemporal.
E)
Átomo, que explica o surgimento dos entes.
1 E, 2 B, 3 A, 4 D, 5
C, 6 E.
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