(Os Sábios)
Organizado, a partir da net, por: Claudio
Fernando Ramos, 12/02/2018.
VÍDEOS AULAS:
PRIMEIROS
ANTROPÓLOGOS
- O Homo Como Objeto de Reflexão - Fizeram
uma filosofia iminentemente antropológica.
- Sem Preocupações Com o Cosmo - Não
deram atenção às questões cosmológicas: a busca pelo ser das coisas deixa de
ser o foco principal das questões filosóficas, que agora se ocupa com o homem e
suas potencialidades.
PRIMEIROS PEDAGOGOS
- Sistematizadores do Saber - Foram os
primeiros pedagogos do ocidente: sistematizaram os saberes de sua época, principalmente
a gramática.
PRIMEIROS DOCENTES REMUNERADOS
- Boa Remuneração - Mediante boa remuneração,
foram os primeiro a cobrarem para ensinar.
- Suposto Saber Universal - Ensinavam
a quem pudesse pagar, sobre qualquer coisa, dizendo serem portadores de um
saber universal.
- Oligarcas e Aristocratas como Alunos
- Os Sofistas, portadores de uma eloquência incomum, propunham ensinar qualquer
coisa aos cidadãos que pudessem pagar, visando a conquista dos cargos públicos
ou simplesmente que se defenderiam em um caso litigioso.
DIALÉTICA, RETÓRICA E ELOQUÊNCIA
- Isegoria - Eram mestres de retórica e
eloquência: era preciso saber falar para fazer valer seus interesses nas
assembleias.
- Os Sábios - Surgem, então, os
famosos oradores denominados Sofistas, palavra que significa sábio em grego.
- Não Há Opiniões imutáveis, Mas Sim o Mal Orador
- Suas técnicas eram a de ensinar a persuadir convencendo seu interlocutor em
um debate, seja pela emoção, seja pela passividade deste.
- Tudo é Uma Questão de Perspectiva - Ardilosos
oradores, os sofistas fascinavam àqueles que ouviam suas palestras, ensinando
como transformar um argumento fraco em um argumento forte e vice-versa.
- Ser ou não Ser, Isso não é Questão -
O importante era convencer a qualquer custo.
PRIMEIROS PENSADORES
RELATIVISTAS
- Palavras são Convenções - Ensinavam
como refutar o seu adversário, não se preocupando com a relação que as palavras
tinham com as coisas, articulando-as segundo as necessidades do debate para
convencer e derrotar seu oponente.
A DEMOCRACIA GREGA
- A Invenção da Democracia - Os
Sofistas filosofaram, principalmente, no período da democracia na Grécia Antiga:
várias transformações ocorreram na sociedade, exigindo novas formas de se
relacionar.
- A Democracia é Uma Cadeira Sem Dono
- A democracia era o sistema de governo que pressupunha a escolha periódica de
executores e elaboradores das leis.
Os Critérios da Democracia
- Ágora - Exercida na dentro e fora da
Ágora (O homem é um animal político).
- Cidadania - Uma conquista do Cidadão
(homem, livre, adulto e nascido no país).
- Isonomia – Todos (os cidadãos) são
iguais diante das leis.
- Isegoria – Todos (os cidadãos) com
igual direito ao discurso.
- Isocracia – Todos (os cidadãos)
podendo votar e serem votados.
QUEM E COMO FILOSOFARAM
- Atenas,
onde tudo começou - São famosos e numerosos os sofistas que atuaram na
Grécia Antiga, em especial em Atenas, onde a cultura floresceu com mais
evidência.
- Seus Nomes - Protágoras, Górgias, Híppias,
Pródico, Antístenes, Trasímaco, Isócrates são apenas alguns exemplos históricos
destes que inventaram um certo modo de viver numa política que pressupunha a
isonomia (leis iguais para todos os cidadãos).
- Os
Destaques - Podemos destacar especialmente três dos maiores sofistas de
todos os tempos:
a) Górgias – “Nada existe; se existe não pode ser provado; se provado, não pode
ser demonstrado”.
b) Protágoras – “O homem é a medida de todas as coisas”.
PROTÁGORAS DE ABDERA (486-411
a. C.)
- O Primeiro – Protágoras é conhecido
como o primeiro sofista.
- A Filosofia Como Ascensão Social - Sua
fama se estendia por todas as colônias e era um homem culto e bem sucedido.
- Subjetividades - Este eminente
orador vivia uma forma de absoluto subjetivismo relativista.
- Maior Máxima - Sua máxima “o homem é
a medida de todas as coisas” ilustra bem o modo de pensar das diferentes
pessoas.
- O Relativismo - Para ele cada
pessoa, pensa, deseja e busca algo para si, de tal forma única que
impossibilita que exista uma verdade absoluta.
- A Circunstancialidade da
Verdade - A verdade, segundo ele, depende de cada um, depende de como
cada coisa aparece para cada um em seu juízo.
- Pragmatismo Imediatista - Seu
pragmatismo imediatista afirmava que se você nada pode saber dos deuses, eles
não servem para nada e, assim, você pode ser indiferente a eles.
GÓRGIAS DE LEONTINI (485-380a. C.)
- A
Convencionalidade da Virtude - Descartando qualquer noção de moral ou
virtude, ele determinou a persuasão como algo essencial ao homem.
- O Tratado do Não-Ser – Para Górgias nada
existe de real; e se nada existe, o homem não pode conhecer verdadeiramente
nada; e mesmo que algo exista e possa a ser conhecido, seria impossível
comunicar aos outros este conhecimento.
- O Ceticismo Que Nasce do Relativismo
- Górgias acentua o seu ceticismo, evidenciando a impossibilidade de um
conhecimento definitivo e propiciando um ambiente em que o mundo só tem o valor
daquilo que o homem confere, consciente de sua efemeridade, ou seja, que o
homem é um ser passageiro e que age apenas para satisfazer seus interesses
pessoais.
CONFLITOS
- A Resistência dos Clássicos - Os pensadores
clássicos (Sócrates, Platão e Aristóteles) viam a filosofia dos Sofistas com
muitas reservas:
a) Oportunistas – Porque cobravam para ensinar.
b) Demagogos – Porque afirmavam como verdade absoluta o fato de não haver verdade
absoluta.
c) Impiedosos – Relativizavam a existência das divindades, expondo assim a
inutilidade das mesmas.
Gostei muito!
ResponderExcluirPor que não falou sobre Hegel ?
ResponderExcluirmuito bom!
ResponderExcluirperfeitoo
ResponderExcluir